EXCLUSIVO: Irmão de popular encontrado morto em Cajazeiras nega que ele tenha sido abandonado pela família e revela que os filhos, entre eles um padre, sequer o conheciam: “Ele foi quem nos abandonou” – ASSISTA!

A família de João Bosco Gomes da Silva, mais conhecido como Bosquim, que foi encontrado morto no Centro de Cajazeiras na manhã do dia 1º, nega que ele tenha sido abandonado e por isso vivia na rua. Em entrevista exclusiva à TV Diário do Sertão, o irmão conta que Bosquim foi quem escolheu ser morador de rua, e que por várias vezes a família tentou convencê-lo a voltar para casa.

– Ele casou em Nova Santa Cruz [distrito de Mauriti-CE], houve quatro filhos, e depois de quatro filhos ele abandonou a família; passou um tempo comigo em Bonito de Santa Fé e depois tomou o destino de vir embora pra Cajazeiras. A gente pelejava com ele pra ele voltar pra Bonito, mas ele nunca quis – relata o aposentado José Gomes da Silva.

Bosquim foi encontrado caído ao chão onde fica a “feira da fruta”, na Praça Coronel Matos, Centro de Cajazeiras. A família acredita que o excesso de consumo de álcool tenha sido a causa da morte, mas os resultados dos exames do IML ainda não foram liberados.

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José Gomes da Silva, irmão de Bosquim

Seu José Gomes conta que ele deixou a cidade de Bonito de Santa Fé após se separar da esposa, e a partir daí passou a beber e morar na rua, em Cajazeiras. Apesar do convívio difícil na casa do irmão, Bosquim não foi abandonado pelos parentes, segundo alega seu José Gomes.

– Quando ele bebia era muito bruto, começava a botar ordem na minha casa, na minha esposa, e ela foi se desgostando. Então ele caçou o destino dele, mas nós nunca abandonamos ele. Ele foi quem nos abandonou – afirma o irmão

Bosquim era pai de quatro filhos, mas alguns familiares dizem que nenhum deles chegou a conhecê-lo. Um dos filhos se tornou padre em Bonito de Santa Fé, mas durante a missa de corpo presente, emocionado ele preferiu não celebrar o rito.

Admirador do ex-prefeito de Cajazeiras José Nelo Zerinho Rodrigues, Bosquim era conhecido em Cajazeiras pelos jargões “E o progresso continua com Zerinho!” e “Preste atenção!”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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