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Tio de jovem assassinado em Cajazeiras diz que ele ‘não era boa bisca’, e avô confessa que já esperava pela morte do neto – ASSISTA!

'Luquinhas da Asa' foi morto por dois homens que o abordaram nas proximidades do Açude Grande e abriram fogo contra ele

Por Luis Fernando Mifô

13/07/2016 às 15h15 • atualizado em 13/07/2016 às 15h17

O assassinato de Antônio Lucas Ferreira Coelho, o  ‘Luquinhas da Asa’, ocorrido na noite nesta terça-feira (12) em Cajazeiras, pegou alguns de surpresa, mas outros não sofreram o mesmo impacto. O avô do jovem, por exemplo, admitiu que já esperava por um final trágico para o neto por causa do envolvimento dele com o crime.

Luquinhas da Asa

Luquinhas foi morto por dois homens que estavam em uma moto e o abordaram nas proximidades do Açude Grande, em uma pequena rua que liga o açude à Avenida Joca Claudino, na zona norte. A dupla abriu fogo contra o jovem, que morreu no hospital.

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Segundo a polícia, Luquinhas era acusado de envolvimento em assaltos, roubos de celulares e de motos em Cajazeiras e na cidade de Sousa, onde mora parte da sua família.

Ele foi preso no último sábado (09), em Sousa, após participar de um assalto em que levaram uma moto da vítima. No momento da prisão, estava de posse de uma espingarda calibre 12, mas por ser menor de idade, já havia sido solto.

Seu Francisco Alves, tio de Lucas

Seu Francisco Alves, tio de Lucas

Conforme relata seu Francisco Alves, tio do jovem, Lucas era problemático, parava pouco em casa e vivia na Asa Sul (trecho da cidade que fica na zona sul e que é conhecido principalmente pela pobreza e violência). Ele conta que o rapaz “não era boa bisca”, mesmo assim foi um choque saber da sua morte.

“Ele era um rapaz meio complicado. Sempre vivia praqueles lados da Asa Sul. Eu nem sei falar da vida dele. Eu sei que não era boa bisca”, disse o tio.

Francisco revela que seu pai (avô de criação de Lucas) confessou que já esperava pela morte do neto. “Para mim foi um choque bem pesado, porque somos pessoas direitas, eu e meu pai. A gente não faz mal a ninguém. Mas tudo passa na vida. Pai é mais forte. Ele disse: ‘Eu já estava esperando’.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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