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Estudo revela: 300 mil residências da Paraíba ainda não têm esgoto

Somente em 2009, 18.534 pessoas foram internadas com doenças gastrointestinais infecciosas

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21/07/2010 às 22h31

A implantação da rede de esgoto reflete diretamente na qualidade de vida da sociedade, no aumento de renda do trabalhador e na valorização de imóveis. Conforme a pesquisa "Benefícios econômicos da expansão do saneamento básico", divulgada nesta terça-feira (20) pelo Instituto Trata Brasil e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2008 – ano base do levantamento, 300 mil domicílios paraibanos ainda não tinham acesso à rede de esgotos.

Somente em 2009, 18.534 pessoas foram internadas com doenças gastrointestinais infecciosas, com a universalização da rede de esgotos, estima-se que 6.313 internações poderiam ser evitadas, gerando uma economia de R$ 2.154.480 por ano.

Mais vantagem
Outro benefício trazido pela universalização do acesso ao saneamento básico é o aumento da renda média do trabalhador. Na Paraíba, cada trabalhador ganharia cerca R$ 27,66 a mais. De acordo com a pesquisa, a renda média do trabalho principal dos paraibanos é de R$ 607 e o ganho com a universalização seria de 4,6%.

No Brasil, a média de ganho seria de R$ 35,33. A justificativa para o aumento salarial é o aumento de produtividade a partir do momento em que o trabalhador ganha em qualidade de vida quando tem acesso à rede de esgoto.

Segundo informações do site Paraíba 1, além dos ganhos salariais, outro benefício que seria trazido com o total acesso ao saneamento básico seria o aumento da oferta de empregos na área de turismo e a valorização imobiliária. A estimativa é que 2.030 novos postos de trabalho sejam criados no setor turístico e que haja valorização imobiliária de 5,1% com a universalização da rede de esgotos.

De acordo com o instituto Trata Brasil, para a universalização da rede de esgotos da Paraíba precisam ser investidos cerca de R$ 6,3 milhões.

Da Redação do Diário do Sertão
 

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