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Emepa define ações emergenciais contra a estiagem nas estações experimentais

Foram acatadas sugestões dos chefes das estações experimentais para uma melhor convivência com a estiagem.

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09/05/2012 às 17h01

Técnicos e pesquisadores da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (Emepa) se reuniram para traçar o plano de ajustamento do efetivo dos rebanhos bovinos, caprinos e ovinos das estações experimentais da empresa. O plano pretende amenizar as conseqüências da seca que se manifestam na redução da água, na produção agropecuária e na ausência de pasto para os rebanhos.

Conduzida pelo presidente da Emepa, Manoel Duré, além dos diretores Wandrick Hauss e Francisco Moraes, a reunião debateu e detalhou os transtornos que a seca pode causar aos rebanhos.

Foram acatadas sugestões dos chefes das estações experimentais para uma melhor convivência com a estiagem e também definidos ajustes e medidas para lidar com a escassez de água e de alimentação dos rebanhos.

Das nove estações experimentais da Emepa, cinco delas desenvolvem pesquisas com animais: a Benjamim Maranhão, no município de Campo de Santana; estação João Pessoa, na cidade de Umbuzeiro; Alagoinha, no município de Alagoinha; Pendência, em Soledade e estação experimental Lagoa Seca, na micro região de Campina Grande.

Ao todo são 1.872 animais de alto valor genético, somando, caprinos das raças Anglo Nubiano, Alpina e Boer. Ovinos Dorper e Santa Inês e bovinos das raças Gir, Guzerá, Sind e Pardo Suíço.

De acordo com Manoel Duré, o rebanho da Emepa possui vários campeões e matrizes puras para a formação do plantel, necessitando de cuidados diferenciados com a saúde e a alimentação. "As exigências nutricionais em proteína, energia, minerais e vitaminas, variam em função da raça e estado fisiológico do animal, daí a nossa responsabilidade para que o rebanho considerado de elite não sofra no período de estiagem”, explica Duré.

Uma das estratégias adotada pelos técnicos e pesquisadores diante da falta de pastagem será a do uso da cana-de-açúcar triturada, acrescida de uréia. A mistura melhora a qualidade e o valor nutritivo da cana sem, com isso, acrescentar maiores custos.

Blocos nutricionais – A empresa de pesquisa ainda conta com uma tecnologia que vai ajudar na alimentação dos ruminantes, durante o período de estiagem. Trata-se dos blocos multinutricionais desenvolvidos a partir da mistura de melaço, uréia pecuária, sal, minerais e bagaço de cana ou folhas retiradas da propriedade rural.

O produtor mistura tudo, coloca em prensas ou formas de fazer tijolos e deixa secar. O resultado são blocos endurecidos, prontos para o consumo animal.

As estações experimentais têm o objetivo de orientar pequenos produtores rurais por meio de tecnologias geradas pela pesquisa e disseminar os resultados obtidos em técnicas de manejo, alimentação alternativa, reprodução e inseminação artificial.

DIÁRIO DO SERTÃO com Secom

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