header top bar

section content

SES realiza ações de combate à tuberculose em presídios

Nesta quinta-feira pela manhã (17), uma equipe da SES, juntamente com o Ministério da Saúde, visitou o Presídio Silvio Porto, em João Pessoa.

Por

17/05/2012 às 17h20

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), está realizando um trabalho para detectar o risco de infecção da tuberculose em unidades prisionais. Os detentos que apresentam tosse há mais de três semanas – um dos sintomas da doença – são submetidos a exame de escarro e raio-x de tórax, além do teste tuberculínico, o qual identifica pessoas que já foram infectadas pelo bacilo da tuberculose.

Nesta quinta-feira pela manhã (17), uma equipe da SES, juntamente com o Ministério da Saúde, visitou o Presídio Silvio Porto, em João Pessoa, onde se reuniu com a direção para analisar a situação no local e programar um trabalho de prevenção e diagnóstico da doença. Os detentos das unidades prisionais das cidades de Guarabira, Cajazeiras, Patos e Sousa, que apresentaram sintomas respiratórios, já fizeram esses exames. Estão sendo realizadas também capacitações junto aos municípios

Em 2011, foram registrados 1.087 novos casos de tuberculose no Estado, com o índice de 8% de abandono de tratamento. Em 2010, foram 1.074 casos novos detectados, com 7,8% dos portadores da doença abandonando o tratamento. Segundo a chefe do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES, Mauricélia Holmes, é importante que o paciente evite parar o tratamento por conta própria.

"Quando o paciente sente que diminuiu as tosses já acha que está curado, deixando de tomar a medicação. Por isso, o tratamento tem que ser diretamente observado, para evitar esse abandono”, completa.

A doença – A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria conhecida como Bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges.Um dos principais sintomas é a tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de três semanas. Neste caso, o ideal é procurar um posto de saúde mais próximo de casa e pedir para realizar a baciloscopia, exame que detecta a doença.

Prevenção – Para prevenir a tuberculose, é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

Tratamento – A tuberculose tem cura e o tratamento é medicamentoso e dura seis meses. São utilizados quatro medicamentos, todos disponibilizados gratuitamente pelo Governo Federal, por meio da SES: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Depois que chegam ao Estado, os medicamentos são encaminhados para as Gerências Regionais de Saúde e chegam aos pacientes pelas Unidades Básicas de Saúde.

No Estado, o Hospital Clementino Fraga é referência no tratamento da tuberculose.

DIÁRIO DO SERTÃO com Secom

Tags:
Recomendado pelo Google: