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Porto de Cabedelo registra aumento de 38% nas exportações

A Paraíba exportou nos primeiros quatro meses deste ano cerca de US$ 92,5 milhões.

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28/05/2012 às 17h04

A política de atração de empresas praticada pelo Governo da Paraíba a partir de 2011 já apresenta resultados significativos nas exportações, com a chegada de novas indústrias e a ampliação de outros empreendimentos em diversos segmentos. A Paraíba exportou nos primeiros quatro meses deste ano cerca de US$ 92,5 milhões, um crescimento de 38% comparado ao mesmo período do ano passado, quando as exportações atingiram US$ 66 milhões.

Na avaliação do presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Holmes Jácome, a indústria na Paraíba está produzindo mais, portanto, gerando mais emprego e renda. "Isto já é reflexo de uma postura de governo onde nessa atração de novas empresas, de investimentos privados se cria uma atmosfera de negócios e a balança comercial mostra que nós estamos exportando mais”, comemora.

O presidente da Companhia Docas destacou que as missões público-privadas – a primeira esteve em Cuba em setembro de 2011 – definidas pelo governador Ricardo Coutinho, têm promovido exportadores. "É uma conjuntura de mercado, mas também é o reflexo de uma postura de governo. Não dá para dissociar, tudo tem sinergia dentro do mercado e dentro desse contexto o Porto de Cabedelo tem papel fundamental”, avalia Wilbur.

Pela ordem, os produtos mais exportados são calçados, açucar, álcool e a ilmenita, um mineral composto por óxido de ferro e titânio, extraído de uma mina na cidade de Mataraca. Quanto aos produtos importados os principais em volume são o trigo, o coke e agora também o malte para a indústria de cerveja.

Mais uma vez o Porto de Cabedelo, destaca Wilbur, aparece como um importante equipamento logístico. "A gente está fazendo um trabalho contínuo para tentar manter essas cargas em um ritmo maior de importação e exportação para atender de maneira mais rápida os clientes”, explica.

De acordo com o dirigente da Companhia Docas, um dado que está sendo analisado é a queda nas importações, que foi de 53% neste ano em relação aos primeiros quatro meses de 2011. A Companhia ainda não identificou os fatores que ocasionaram a redução.

DIÁRIO DO SERTÃO com Secom

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