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Campanha de vacinação contra febre aftosa é intensificada no Estado

Mais equipes foram encaminhadas para o trabalho que prevê a cobertura de um rebanho de 1.400.000 animais.

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28/05/2012 às 17h08

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) está intensificando a campanha de vacinação contra febre aftosa em todas as regiões do Estado. Mais equipes foram encaminhadas para o trabalho que prevê a cobertura de um rebanho de 1.400.000 animais.

A campanha, que teve início no dia 2 e vai até o dia 31 deste mês, já contabiliza 800.000 doses de vacinas vendidas, mas os produtores precisam comprovar a vacinação dos animais. Por esse motivo, o Governo faz um chamamento às associações de criadores para comprovarem junto aos órgãos de defesa agropecuária a imunização de seus animais. O objetivo desse esforço é garantir que o Estado chegue ao status de zona livre da febre aftosa.

Neste momento de estiagem, a vacinação e sua comprovação são importantes porque os criadores precisam movimentar o rebanho à procura de pasto. Com a vacina em dia o manejo é facilitado entre as regiões do Estado e do País. A Guia de Trânsito Animal (GTA), por exemplo, só é liberada com a apresentação dos documentos comprovando a imunização do rebanho.

O comprometimento dos produtores em apresentar notas fiscais e os frascos vazios das vacinas contribui com estatísticas verdadeiras. Para isso eles devem se dirigir aos escritórios das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (USLAV) e nas sedes da Emater.

A Paraíba é classificada pelo Ministério da Agricultura como de risco médio para febre aftosa, doença altamente contagiosa que afeta principalmente os bovinos e bubalinos. O vírus da aftosa é transmitido pelo ar, pela água e por alimentos e é altamente transmissível por animais doentes.

A disseminação da doença ocorre rapidamente e os grandes prejuízos econômicos que gera motivam a preocupação das autoridades e a mobilização em torno da campanha de vacinação, assim como a devida comprovação de aplicação da vacina. O local onde a doença é detectada é interditado, dificultando a produção de gado e a venda de carne e leite.

"O Governo não mede esforços. Estamos visitando e chamando cada produtor e esclarecendo a importância de vacinar e comprovar. Estamos fazendo a nossa parte para livrar o Estado dos riscos da febre aftosa, mas o resultado depende de todos nós”, lembra o gerente executivo da Defesa Agropecuária, Rubéns Tadeu.

DIÁRIO DO SERTÃO com Secom

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