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VÍDEO: Candidata a desembargadora do TJPB defende intensificar comunicação judiciária e a interiorização

Sheila Sodré é advogada e candidata a vaga de desembargadora pelo Quinto Constitucional

Por Priscila Tavares

01/08/2024 às 20h13

O programa Olho Vivo desta quinta-feira (01) recebeu a advogada Tributarista Sheila Sodré, que é uma das candidatas na disputa por uma vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pelo quinto constitucional, um instrumento do Poder Judiciário que garante 20% das vagas de determinados Tribunais a integrantes do sistema de Justiça que não sejam da carreira da magistratura, como membros do Ministério Público e advogados.

Sheila falou sobre sua trajetória na advocacia, dos eventos, projetos e associações que fez e faz parte e explicou por que decidiu colocar sue nome para disputa.

“Primeiramente, porque eu acredito que posso fazer uma diferença para a classe estando como desembargadora. Por que eu digo isso? Porque enquanto advogada percebo que eu, não só faço a diferença pro universo em que eu atuo como advogada, mas também sempre procurei fazer muito mais do que a minha obrigação como advogada”, disse.

Com quase 20 anos atuando na advocacia, Sheila Sodré tem pós-graduação em Direito Civil, Direito Processual Civil e Direito Tributário e é doutora em Ciências Jurídico-Sociais pela Univrsidad del Museo Social Argetino. Ela também comandou o programa “Café com Direito”, que leva conhecimento a cerca do mundo jurídico para população através das redes sociais.

Durante a entrevista, Sheila ressalta seu compromisso com a comunicação e destaca a importância dela para levar conhecimento sobre direitos para a população.

“Na Justiça é um tripé: advogado, magistrados e Ministério Público. Mas na gestão do Judiciário nós advogados precisamos ter uma voz muito forte, também, na hora de tomar decisões. Então, com a paridade, eu me vi com uma grande oportunidade sim. E, sinceramente, os desembargadores precisam também de alguém proativo para dar conta do número de processos, porque é de interesse do nosso tribunal ser bem visto e ser valorizado pelo nosso povo, pelos advogados, pelo povo que precisa ter a justiça efetivada. Precisa ter seu precatório recebido. Precisa, por exemplo, entender como são as demandas do Sertão, então, ninguém quer ver o órgão que você faz parte sem ser reconhecido”, pontuou.

Advogada Sheila Sodré (Foto: Diário do Sertão)

Em relação a interiorização do Poder Judiciário, a advogada destaca que é de extrema importância tanto para população quando para a classe e que é preciso ter uma comunicação direta.

“É isso que a gente precisa. Por que não ter esse papel dos desembargadores andarem, conhecer mais a realidade? Alguns até, magistrados, já vieram por aqui quando juízes de primeira entrância, segunda entrância, já passaram por aqui, mas depois de pertencer a capital e ficar muito tempo, as vezes esquece a realidade que é a dificuldade de estar distante. Eu que estou dirigindo pelo Sertão e pelo Alto Sertão estou adorando dirigir, mas é longe. É longe e cansativo para o advogado ir para capital despachar com o desembargador, retornar aqui e muitas vezes o processo dele nem entrou em pauta e ele nem faz ideia de quando isso vai acontecer”, falou Sheila.

“É de extrema importância a comunicação, a valorização do advogado aqui do Sertão e um tratamento diferenciado para aqueles colegas quando tem a necessidade de estar lá para fazer uma sustentação oral presencial, que a gente sabe que faz a diferença”, completou a advogada.

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