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Johnson e Joaquim reagem de forma distinta a votação da lista tríplice do TJ

Os dois advogados do Sertão que concorriam à lista tríplice do Tribunal de Justiça tiveram reações distintas: Johnson demonstrou decepção; Joaquim encarou com frieza a escolha dos desembargadores.

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31/10/2007 às 21h35

Johnson Abrantes e Joaquim Alencar, os dois advogados sertanejos escolhidos pela OAB no grupo de seis juristas para vaga do Quinto Constitucional, tiveram comportamentos distintos depois do resultado da votação da lista tríplice, da qual foram preteridos em votação nesta quarta-feira no Tribunal de Justiça da Paraíba.

Um dos favoritos para chegar a lista tríplice, Johnson Abrantes, visivelmente contrariado, não escondeu a decepção. Ao final da sessão, ele pediu a palavra e disse ter ficado triste porque alguns desembargadores haviam lhe prometido voto, mas na hora da sessão fizeram diferente.

Por outro lado, ao ouvir a declaração do colega, Joaquim Alencar, diretor do campus da Universidade Federal de Campina Grande, em Sousa, disse que nada tinha a reclamar porque não pediu apoios e nem tinha votos prometidos por nenhum desembargador.

Os dois não conseguiram o número de votos suficientes para integrar a lista tríplice da qual sairá o novo integrante do TJ, depois da nomeação do governador Cássio Cunha Lima.

Em sessão aberta realizada na manhã desta quarta-feira, 31, pelo TJ, Abrantes conseguiu somente seis votos e ficou fora da lista. Alencar obteve apenas um voto, proferido pelo desembargador Leôncio Teixeira Câmara.

Os mais votados pelos desembargadores do TJ foram pela ordem: Joás de Brito (15 votos), Caius Marcelus (13) e Odon Bezerra (13). Cada magistrado teve direito de votar em três postulantes. A lista com os três nomes foi encaminhada no final da manhã ao governador Cássio Cunha Lima, que tem 20 dias para nomear o próximo desembargador na vaga de Raphael Carneiro Arnaud. 

Da redação do DIÁRIO DO SERTÃO

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