Las Vegas com indústria em risco em crise econômica
Os cassinos e bares de Nevada, estado onde a cidade de Las Vegas está localizada, estão fechados desde o dia 18 de março.
A indústria do entretenimento está sendo fortemente afetada pela atual pandemia do novo coronavírus e, para as cidades que baseiam sua economia nesse setor, a situação é ainda mais preocupante. É o caso de Las Vegas, mundialmente famosa por seus cassinos, mas que agora parece estar prestes a enfrentar uma grave crise econômica. De acordo com sua prefeita, Carolyn Goodman, a cidade estaria murchando sem turistas, convenções e com todos os negócios fechados.
“Esse fechamento se tornou uma total insanidade. Estou pedindo: abra Las Vegas. Abra o Condado de Clark. Abra o estado”, pediu a prefeita após um pronunciamento do governador do estado de Nevada, que afirmou que a abertura da parte ociosa da economia não estava próxima de acontecer.
Os cassinos e bares de Nevada, estado onde a cidade de Las Vegas está localizada, estão fechados desde o dia 18 de março. A ordem veio do governador do estado, Steve Sisolak. Desde então, os apaixonados por jogos de azar foram obrigados a migrar para as plataformas online – muitas das quais também estão disponíveis em território nacional, sendo possível encontrar diversos cassinos online seguros para jogadores brasileiros.
Só que a situação de Las Vegas, segundo a prefeita, já está próxima do insustentável. “Pelo amor de Deus, estar fechado já está nos matando e matando Las Vegas. Nossa indústria, nosso negócio de convenções e turismo que todos trabalhamos duro para construir. Quanto mais esperarmos para fazer isso, mais impossível será a recuperação”, disse Goodman.
Indústria do entretenimento é paralisada
Não são apenas os cassinos e bares de Las Vegas que estão paralisados. A atual crise gerada pelo Covid-19 vem afetando de maneira profunda a indústria do entretenimento, que está praticamente congelada no momento.
O cinema foi um dos primeiros afetados. Com os cinemas fechados, filmes que haviam acabado de entrar em cartaz tiveram suas vidas úteis nas salas encurtadas, prejudicando o faturamento dos estúdios. É o caso, por exemplo, do longa “O Homem Invisível”, estrelado pela atriz da série “The Handmaid’s Tale”, Elizabeth Moss.
Além disso, filmes que estavam prestes a estrear foram adiados, entre eles “007: Sem Tempo Para Morrer”, “Viúva Negra”, “A Menina que Matou os Pais”, “Mulher Maravilha 1984” e “Mulan”. Já entre as produções que estavam em andamento e tiveram suas gravações interrompidas estão “Missão Impossível 4”, “A Pequena Sereia” e “Matrix 4”.
No universo dos jogos, o adiamento de “The Last of US – Part II” foi um dos mais repercutidos pelos fãs. O game, exclusivo para PlayStation 4 e um dos lançamentos mais aguardados do ano, estava previsto para o dia 29 de maio.
“Nós temos certeza de que essa notícia é tão decepcionante para vocês quanto para nós”, escreveu a Naughty Dog, empresa responsável pelo jogo, em sua conta no Twitter.
Fenômeno das “lives” aproxima artistas e público
Com a impossibilidade de realizar shows ao vivo, as transmissões online se tornaram parte integrante da rotina de diversos cantores brasileiros, que também utilizam a oportunidade para arrecadar doações em prol dos mais afetados.
Com isso, as “lives” se tornaram um dos exemplos mais palpáveis sobre como a classe artística precisou de se reinventar para manter o contato com seu público.
Na última terça-feira, 21, foi a vez dos irmãos Sandy e Junior se reunirem em uma apresentação online, que atingiu a marca de 2,5 milhões de acessos simultâneos e mais de mil toneladas de alimentos arrecadados. A dupla, acompanhada pelo marido de Sandy, Lucas Lima, cantou alguns dos maiores sucessos de sua trajetória conjunta, como “Eu acho que pirei”, “As quatro estações” e “Imortal”.
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