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Portuguesa derrota o Sport, mas fica fora da Série A em 2011

Lusa faz a sua parte na Ilha do Retiro, mas termina fora do G-4 com o empate do América-MG com a Ponte Preta em Campinas

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02/12/2010 às 16h37

Para voltar à elite do futebol brasileiro, a Portuguesa precisava derrotar o Sport em Recife na tarde deste sábado e torcer por uma derrota do América-MG para a Ponte Preta em Campinas. A parte que lhe cabia, a Lusa cumpriu: bateu o Rubro-Negro pernambucano por 2 a 1 na Ilha do Retiro. Mas o sonho do retorno para a Série A foi adiado por mais um ano com o empate sem gols no Moisés Lucarelli .

Com os resultados da última rodada da edição 2010 da Segunda Divisão, a Portuguesa terminou na quinta colocação, com 62 pontos. Apenas um a menos que o América-MG, que vai disputar a Série A em 2011. Coritiba, Bahia e Figueirense também conseguiram o acesso. O Sport terminou em sexto lugar, com 56 pontos.

Obrigação
Obrigada a vencer para manter as possibilidades de voltar à Série A, a Lusa tomou logo a iniciativa da partida na capital pernambucana. E exigiu que o goleiro Saulo, que disputava o primeiro jogo na competição, no lugar do poupado Magrão, fizesse duas boas defesas nos cinco minutos iniciais de partida, em chutes de Marco Antônio e Dodô.

Velha categoria
E o atacante de 36 anos mostrou sua velha categoria aos 17 minutos. Dodô recebeu na entrada da área, se livrou do zagueiro Montoya com um rápido giro de corpo e colocou a bola com efeito, no canto esquerdo. Saulo se esticou, mas não conseguiu impedir que a bola balançasse a rede.

Já sem possibilidades de classificação e sem Marcelinho Paraíba, suspenso com três amarelos, o Sport aos poucos foi ensaiando investidas ao ataque. Mas, concentrando o jogo pelo meio, teve muita dificuldade para superar o bloqueio defensivo do time paulista. Uma das melhores chances do time pernambucano na etapa inicial ocorreu aos 11, quando Dutra arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Weverton a espalmar com a ponta dos dedos. O lateral-esquerdo ainda teve outra oportunidade aos 36, mas chutou mal diante do arqueiro da Portuguesa, mandando a bola junto à bandeirinha de córner.

Principais armas
Antes do intervalo, a Lusa ampliou a vantagem com uma de suas principais armas: a precisão do capitão Marco Antônio nas cobranças de falta. O meia teve uma chance aos 44 e colocou a bola por cima da barreira, em curva, no canto direito, sem defesa para Saulo.

Vantagem
Com o time visitante satisfeito com a vantagem construída na primeira etapa e com a equipe anfritriã sem muita motivação, o segundo tempo foi disputado em ritmo lento. O Sport assustou aos 11. Mais por uma bobeira do goleiro Weverton. O arqueiro soltou um chute fraco de Ciro. No rebote, Élton carimbou a trave direita.

Posse de bola
A Portuguesa procurava manter a posse de bola, evitando sustos do adversário e atenta ao resultado em Campinas. Mas a Lusa precisou voltar sua atenção para o próprio jogo aos 34 minutos. Fabrício cobrou falta com categoria e diminuiu para o time da casa. E comemorou colocando uma máscara do homem-aranha.

Animado com o gol, o Sport ainda buscou o empate. Mas a Lusa conseguiu controlar as investidas adversárias. E após o apito final, seus jogadores não tiveram nem um minuto para torcer pelo gol da Ponte Preta. Que não veio. Assim como a esperada vaga na Série A.

Do G1

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