Apresentação de Adriano tem gafes e confusões
Coroa do Imperador, perguntas sobre o comando vermelho e intruso marcaram festa
Mesmo sem o mesmo brilho que marcou a chegada das últimas estrelas ao Corinthians, e contando com o apoio de poucos torcedores que sequer tiveram acesso às dependências do CT Joaquim Grava, a chegada de Adriano ao Alvinegro não passou imune às gafes e confusões.
A presença de repórteres de dois programas humorísticos na entrevista coletiva do novo camisa 10 do Timão já anunciava o que estava por vir. Ao ser questionado sobre uma foto feita no Rio de Janeiro, na qual aparece fazendo as letras “C” e “V”, iniciais do Comando Vermelho, com as mãos, Adriano fechou a cara ,mas logo sorriu quando o repórter sugeriu que a sigla significaria “Corinthians, minha vida”.
– De repente é destino e não tem como desviar. Meu futuro estava aqui no Corinthians. Tive a oportunidade de estar em outro clube, mas senti que o Corinthians era a minha segunda casa. Espero que se torne a primeira.
Adriano voltou a ser colocado em uma situação embaraçosa logo na sequência ao ver a repórter do programa Pânico na TV, Sabrina Sato, de posse de uma coroa, representando a importância do Imperador, pedir a Adriano para experimentar o artefato. Sem graça, o jogador acabou aceitando o presente assim que as perguntas mais sérias acabaram.
A proibição a torcedores, sábia determinação do clube, não impediu outro momento de pouco brilho no evento. Trajado com a camisa corintiana, um homem, que não foi identificado por ninguém do clube, começou a implicar com um jornalista, que teria sorrido durante uma resposta de Adriano, e provocou o profissional da imprensa.
– Você está rindo do que? É são-paulino por acaso? Vai para o Morumbi.
Adriano interrompeu a resposta que estava dando para apreciar o fim da confusão, que durou cerca de três minutos, até o homem ser retirado da sala.
Apesar dos percalços, o presidente Andrés Sanchez ficou satisfeito com o evento que marcou a primeira aparição do Imperador, e confessou que a apresentação fechada (ou quase) foi ideia sua, para evitar comparações com a festa são-paulina para Luis Fabiano, que levou 45 mil pessoas ao Morumbi na terça-feira (29).
– Por toda a rivalidade, que está saindo do controle de todos nós, e assumo minha culpa também, procuramos fazer uma apresentação mais discreta, até para evitar que falem que tinha "32.1 torcedores" ou "34.3".
R7
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