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Sem a regulamentação dos jogos, o Brasil perde cada vez mais dinheiro e oportunidades de trabalho

A regulamentação dos cassinos será especialmente benéfica para os estados do nordeste do país.

Por Marcelo Ferreira

23/09/2021 às 18h16 • atualizado em 24/09/2021 às 20h51

Gustavo Guimarães em entrevista à série World Regulatory Briefing LATAM do canal ICE365

A afirmação do título da matéria partiu do Secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia, (SECAP/ME), Gustavo Guimarães em entrevista à série World Regulatory Briefing LATAM do canal ICE365, onde o responsável pela secretária destacou as vantagens do novo modelo de tributação de impostos para o mercado local de apostas esportivas que passou para o GGR.

Gustavo Guimarães afirmou que ainda existe um longo caminho a ser percorrido para que ocorra o licenciamento e a estrutura regulatória esteja pronta até o prazo de 2022, mas reiterou que ele trabalha para contar com a regulamentação pronta ainda em 2021, assim como o lançamento de outro edital de concorrência atualizado para a LOTEX.

Em relação a valores, o secretário da SECAP do Ministério da Economia do Brasil, comentou que no primeiro semestre de 2019, as loterias tradicionais operadas pela CAIXA – por meio de 13.000 POS em mais de 5.000 cidades – apresentaram crescimento, e que em 2021, mesmo com uma crescente crise econômica, as loterias federais já renderam mais de R$ 2,70 bilhões para boas causas nos primeiros quatro meses do ano, o que representa um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ou seja, o cenário brasileiro para a exploração dos jogos de azar é extremamente atrativo para as empresas e conglomerados internacionais, ao menos é o que apontam os especialistas, como o Dr. Nelson, o advogado deste site que garante que a regulamentação será muito vantajosa para todo o país.

A proposta que tramita com mais força no congresso aponta a regulamentação dos cassinos atrelados a ambientes de resorts, ou seja, em locais onde o atrativo dos jogos de azar possa ser unificado às atrações turísticas, algo extremamente benéfico para o nordeste, que conta com uma grande concentração das maiores belezas naturais do Brasil.

A princípio o investimento seria proveniente do exterior, o que representaria uma injeção significativa de valores para prover toda estrutura de resorts, em um modelo que foi adotado em locais de belezas naturais semelhantes, como, por exemplo, no México e nas ilhas do Caribe.

A principal intenção é arrecadar o máximo possível de dinheiro estrangeiro, aquecendo a economia e o turismo simultaneamente, visto que, além de gerar mais postos de emprego, os cassinos atrelados à resorts, atraem um número maior de turistas, que acabam por utilizar serviços locais e realizar compras.

Todos os benefícios são notórios, por isso, segundo Gustavo Guimarães, a pressão pela regulamentação dos jogos de azar no Brasil é grande, visto que a sociedade e a economia brasileira dependem dos esforços da SECAP para estabelecer um mercado de jogos saudável no país.

Por hora, só resta esperar que a regulamentação e legalização dos cassinos ocorram no Brasil quanto antes, como uma alternativa viável para os cofres públicos e como possível solução para economia, principalmente para a geração de novos postos de emprego, de modo direto e indireto.

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