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VÍDEO: Arlan confirma que vai tentar anular eleição da FPF e lamenta ter sido ‘traído’ por cajazeirense

Segundo o empresário, pleito foi influenciado em favor da candidata adversária e teve várias ‘manobras’

Por Luis Fernando Mifô

26/11/2018 às 16h40 • atualizado em 26/11/2018 às 16h53

O empresário cajazeirense Arlan Rodrigues confirmou que vai acionar a Justiça para tentar anular a eleição da Federal Paraibana de Futebol (FPF). Ele concorreu como vice-presidente na chapa de Eduardo Araújo.

Segundo Arlan Rodrigues, o pleito foi influenciado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em favor da candidata adversária, Michelle Ramalho, eleita presidente da FPF.

“Pode até parecer choro de derrotado. Porém, a gente não entende que nós tivemos uma derrota no pleito por uma razão muito simples: nós enfrentamos um esquema de décadas que está no poder e apoiado ainda mais pela própria CBF, que mandou um interventor que influenciou diretamente no resultado”.

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O empresário afirma ainda que várias ‘manobras’ foram feitas para prejudicar sua chapa. Uma delas teria sido a liberação de algumas ligas amadoras, três dias antes do pleito, para participarem da votação, sendo que, de acordo com Arlan Rodrigues, todas as ligas estavam proibidas de participarem por estarem irregulares.

“Isso tornou o processo extremamente desigual. Foi uma manobra dentre as tantas que foram praticadas e que nós estamos colhendo provas no sentido de que a gente vai ingressar com uma ação judicial para anular a eleição, por todos esses episódios que ocorreram. Tem outros muito piores e que nós estamos colhendo as provas para entrar com a ação”.

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Arlan Rodrigues concorda com o presidente do Sousa Esporte Clube, Aldeone Abrantes, que afirmou que o empresário cajazeirense foi traído pela sua própria cidade, já que o presidente da Liga Cajazeirense de Futebol, Geraldo Fabrício da Silva (Nêgo Dias), votou em Michelle.

“Para mim foi a maior decepção da eleição porque aqui tivemos o apoio maciço do Atlético, do Paraíba e da liga mediante uma assinatura firmada em cartório pelo presidente Nêgo Dias, como tivemos apoio unânime do Sousa, do Nacional e do Esporte de Patos. Todos esses apoios estavam dados como certo. Eu credito essa nossa falta de êxito provisória a esse voto que foi revertido, sabe-se lá por que, da liga de Cajazeiras”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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