VÍDEO: Professor de História defende a ditadura militar e diz que população brasileira desejava o regime
Anaxymandro Lopes, que também é pastor evangélico, falou sobre o regime militar em entrevista para a professora Maria do Carmo, colunista do Diário do Sertão
Assumidamente conservador, membro do grupo “Direita Cajazeiras” e simpatizante do regime militar que vigorou durante 21 anos no Brasil (de 1964 a 1985), o professor de História Anaxymandro Lopes, que também é pastor evangélico, falou sobre esse período em entrevista concedida à professora Maria do Carmo, colunista do Diário do Sertão.
Anaxymandro afirma que a ditadura militar brasileira tem dois ‘lados da moeda’, mas a imprensa brasileira divulga apenas o lado negativo.
Para o professor, o regime militar foi resultado de um clamor da população por medidas mais enérgicas de governo, pois, segundo ele, o país nunca havia vivenciado um clima político-social tranquilo desde a queda da monarquia através da proclamação da República.
Anaxymandro diz ainda que não só a população em geral, mas também a sociedade civil organizada, grupos de mulheres ‘em nome da família’ e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a igreja eram de acordo com o regime militar porque temiam uma revolução comunista semelhante à de Cuba.
“Tudo isso vai ocasionar um temor em que o povo brasileiro temia que aquilo que havia acontecido em Cuba há tão pouco tempo, acontecesse também no Brasil”, afirma o professor.
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Ao comentar sobre a influência dos empresários e dos produtores no golpe de 1964, Anaxymandro explica que essas classes estavam descontentes com o governo de João Goulart (Jango), que teria permitido a invasão a propriedades privadas.
“Nós temos, sim, como até hoje existe, empresários e comerciantes que têm medo. Trabalham e trabalharam a vida inteira e eles preferem que o direito à propriedade privada seja mantido.”
Anaxymandro concorda que a propriedade privada seja defendida e que os governos invistam mais na educação para que, através dela, os cidadãos tenham oportunidades de crescimento econômico e, consequentemente, adquiram suas próprias terras.
“Nós prezamos que haja uma valorização da educação para que a população possa ter oportunidades de crescer economicamente, profissionalmente, socialmente. Enfim, como um ser humano como um todo, e realmente há essa participação de toda a sociedade brasileira naquele período.”
DIÁRIO DO SERTÃO
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