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VÍDEO: Tradicional carnavalesco dá show de irreverência recordando histórias das folias de Cajazeiras

Hoje com 79 anos, Borracha não perdeu o bom-humor que foi sua marca nas folias do passado

Por Jocivan Pinheiro

22/02/2019 às 14h16

Pelo nome de batismo – Leopoldo de Sousa Ferreira – poucos sabem de quem se trata, pois foi pelo apelido que ele ficou eternizado na memória e nos corações dos cajazeirenses, sobretudo os mais velhos. Estamos falando de Borracha, que esteve no Balanço Diário e deu um show de irreverência recordando histórias dos antigos carnavais.

Hoje com 79 anos, Borracha não perdeu o bom-humor que foi sua marca nas folias. No bate-papo com o apresentador José Dias Neto, ele conta histórias hilárias e relembra algumas das suas fantasias de carnaval mais ousadas, geralmente de cunho erótico e com duplo sentido, que chegaram a incomodar parte da sociedade mais pudica.

Folião desde 1955, Borracha faz uma avaliação bastante negativa dos carnavais de hoje em dia em comparação com as festas de antigamente.

“Eu tenho muita saudade. Hoje não se brinca mais carnaval como se brincava no passado. De primeiro se brincava carnaval com amor à folia. Hoje é só por coisas de bebida, de droga, e está tudo perdido. (…) As músicas eram mais bonitas do que hoje, tudo era mais bonito que hoje. Hoje não fazem mais marchas. De lá para cá vem só com pornografia, com lorota”.

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Borracha como Rei Momo do carnaval de 1973

Apesar das críticas, o velho carnavalesco ainda reconhece que essa é a melhor festa do calendário brasileiro e diz que gostaria de voltar a brincar.

“Para mim ainda é a melhor festa do ano. Se eu pudesse, ainda pulava. Se Deus me fizesse voltar no tempo para eu brincar os carnavais que brinquei correndo atrás de bloco, eu estava na hora”.

SHOW DIÁRIO

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