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VÍDEO: Inflação desacelera em junho e assessor explica o que o brasileiro pode esperar no segundo semestre

Apesar do índice de 0,21% ainda ser considerado uma alta na inflação, o assessor de investimentos Elan Nascimento explica que ele representa desaceleração da inflação quando comparado ao mês anterior

Por Luis Fernando Mifô

12/07/2024 às 16h45 • atualizado em 12/07/2024 às 16h49

De acordo com dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação do Brasil foi de 0,21% em junho deste ano, o que representa uma desaceleração em relação ao mês de maio, quando foi de 0,46%. No ano, a alta de preços acumulada é de 2,48%; nos últimos 12 meses, foi de 4,23%.

Apesar desse 0,21% ainda ser considerado uma alta na inflação, o assessor de investimentos Elan Nascimento explica na sua coluna Economia, no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, que isso representa uma desaceleração da inflação quando comparado ao mês anterior.

“Em maio o aumento foi de 0,62%, enquanto que agora, em junho, esse aumento foi de 0,21%. Então, como foi um aumento menor do que o que ocorreu no mês passado, podemos dizer que houve uma desaceleração. Não quer dizer que a inflação está diminuindo, quer dizer que ela diminuiu em relação ao período passado”, ressalta.

O grupo de produtos e serviços que teve o principal impacto foi Alimentação e bebidas, que apresentou alta de 0,44%, menor que em maio (0,62%), e contribuiu com 0,10 ponto percentual (p.p.) para o índice de junho.

Na alimentação de domicílio, os preços tiveram alta de 0,47%, desacelerando em relação à alta de maio (de 0,66%). Entre as quedas que contribuíram para esse resultado, destacam-se a cenoura (-9,47%), a cebola (-7,49%) e as frutas (-2,62%).

Segundo Elan Nascimento, a projeção da inflação de 2024 feita pelo Banco Central há quatro semanas era de 3,88%. Porém, com o anúncio da Petrobras de que haverá reajuste nos preços da gasolina e do gás de cozinha, a última projeção apontou para um aumento de 4% ao ano. Entre os economistas, há quase um consenso de que 2024 terminará com inflação entre 4% e 4,5%.

DIÁRIO DO SERTÃO

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