VÍDEO: Para consultor de empresas, sem uma Reforma Tributária não há como reduzir o preço da gasolina
Miguelângelo Carvalho ressalta que o Presidente do Brasil pode intervir na Petrobrás e congelar o preço da gasolina, porém terá que restituir os acionistas do prejuízo pela não remuneração das suas ações
A Petrobrás é uma empresa de economia mista, ou seja, o seu capital é formado por dinheiro público e privado. No caso da Petrobrás, o governo federal é o maior acionista, portanto, controla a empresa. As demais ações são colocadas à venda para qualquer pessoa comprar.
Segundo o consultor empresarial Miguelângelo Carvalho, a Petrobrás não pode fazer o que ela quer, pois é obrigada a seguir as regras do mercado financeiro mundial.
Um dos motivos da alta dos combustíveis é quando a procura é maior do que a oferta, refletindo diretamente no aumento o barril de petróleo e, consequentemente, o aumento da gasolina. Os outros fatores são a alta do dólar no Brasil e os impostos dos Estados.
Miguelângelo ressalta que o presidente do Brasil pode intervir na Petrobrás e congelar o preço da gasolina, porém terá que restituir os acionistas do prejuízo pela não remuneração das suas ações.
Ele cita o caso da refinaria de Pasadena que foi comprada pela ex-presidente Dilma Rousseff no ano de 2006 por um preço superior ao que a empresa valia. Muitos acionistas dos EUA entraram com uma ação judicial contra a Petrobrás pedindo a restituição do dinheiro que foi investido erroneamente.
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Para o professor universitário, a solução mais viável para conter o aumento da gasolina seria a Reforma Tributária e a realização de um acordo para cortar um pouco dos impostos dos Estados e o controle da inflação.
Por último, ele aponta que a cada vez que o Presidente da República “fala besteira”, os investidores internacionais recuam e evitam investir dinheiro no Brasil, criando uma instabilidade econômica.
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