Como driblar a alta dos preços da cesta básica
Confira dicas para economizar nas compras do mercado
Embora a renda de grande parte dos brasileiros tenha diminuído por causa da pandemia, os preços da cesta básica aumentaram. De acordo com dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), os valores aumentaram em 17 capitais no mês de abril.
O motivo principal para a oscilação foi a mudança na rotina da população. Antes, ao menos uma das refeições era feita fora de casa. Por conta do isolamento, as famílias estão aumentando o consumo.
Além disso, algumas das commodities têm o preço atrelado ao dólar, como é o caso do trigo. Considerando que a moeda americana se valorizou em relação ao real, inúmeros produtos foram impactados, incluindo pães e massas.
O que fazer para driblar a alta?
Para driblar a alta dos alimentos, é necessário mudar o comportamento. Até a economia brasileira se normalizar, o consumidor deverá ter atenção redobrada, caso queira gastar menos neste momento.
O primeiro cuidado pode ser tomado durante a fase de planejamento. Quem se organiza para as compras evita de levar mais do que precisa para ou, até mesmo, se esquecer de algo importante. Nesse sentido, vale a pena fazer uma lista, como as gerações anteriores costumavam.
A vantagem dos tempos atuais é poder comparar os preços antes de sair pela internet. Em poucos minutos, é possível consultar as principais promoções dos supermercados e saber onde cada produto está mais em conta.
Caso haja uma divergência grande, é possível montar listas. Por exemplo: os itens de higiene e limpeza podem estar custar menos em uma rede, enquanto na outra os alimentos têm preços mais atrativos. Essa forma de analisar as opções, mesmo que demande um tempo antes, compensa depois por permitir que a compra seja mais focada e, claro, econômica.
Prender-se apenas a uma marca também é um hábito que pode ser deixado de lado nesse momento. Para economizar, vale a pena dar uma chance para itens similares que estejam com preços mais vantajosos.
Outra medida que faz a diferença é determinar o valor máximo a ser gasto. Isso pode até parecer desafiador no começo, mas pode ajudar a evitar gastos supérfluos.
Nos dias atuais, também é interessante comprar dos produtores e em feiras. Os legumes, as frutas e as verduras, por exemplo, tendem a ser mais baratos nas feiras de bairro. Sem contar que são alimentos que estão sempre frescos e bem conservados para o consumo.
Além disso, comprar de atacadistas é uma boa opção. Como é possível ver na Kimbino, há diversas ofertas do Atacadão, um dos maiores supermercados desse tipo, mesmo nesse momento de crise. O que muita gente desconhece é que as pessoas físicas também podem comprar nesses estabelecimentos, cujo público maior são outros comércios.
Caso o consumidor queira comprar mais de um item, a economia pode ser ainda maior. Por isso, vale a pena até fazer a compra conjunta de alguns alimentos para toda a família. O indivíduo pode comprar quatro pacotes de feijão, por exemplo, dois para o próprio consumo e dois para um tio.
Sobre a ida ao mercado, é importante que ela não seja feita quando o comprador está com fome. A barriga vazia, como é popularmente chamada, não é uma boa conselheira e pode impulsionar o desejo por comprar mais alimentos do que o necessário.
Outro aspecto que o consumidor precisa estar atento é para as promoções relâmpagos. Se o mercado estiver ofertando algo que já estava na lista, tudo bem. Senão, será necessário pensar duas vezes antes de colocar mais itens no carrinho.
Embora o momento seja difícil, existem formas de superá-lo, até mesmo na hora de economizar. Listar tudo o que irá comprar, pesquisar na internet e prestar atenção quando vai ao mercado são apenas algumas delas. Porém, são atitudes que podem evitar gastos desnecessários durante toda vida e não apenas agora.
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