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VÍDEO: Renomado advogado afirma que a solução para o IPAM é vender os ativos para ‘repor os desvios’

De acordo com dados levantados pela CPI do IPAM, dívida atualmente gira em torno de R$ 74,5 milhões

Por Jocivan Pinheiro

15/04/2019 às 14h44 • atualizado em 15/04/2019 às 14h49

Criado no governo do ex-prefeito José Nello Zerinho Rodrigues, o Instituto de Previdência e Assistência Social Municipal de Cajazeiras (IPAM) se tornou uma bola de neve de dívida cada vez mais difícil de ser quitada em curto ou médio prazo.

De acordo com dados levantados pela CPI do IPAM formada na Câmara Municipal de Cajazeiras, a dívida atualmente gira em torno de R$ 74,5 milhões.

Isso porque nenhum prefeito ou prefeita que assumiu o poder após a criação do IPAM repassou a parte patronal, deixando o problema para o sucessor.

Para o advogado cearense Waldecy da Costa, conhecido por sua militância social, os municípios estão “imitando” a União porque desviam a parte patronal e a arrecadação dos trabalhadores e “fabricam receita” com elas.

“O problema está nos nossos governantes. É preciso ter uma ruptura cultural de como nossos governantes veem a questão do que é gerir e o que é priorizar políticas públicas, proteger a dignidade humana e o que é ter responsabilidade pública de acordo com os termos republicanos lá no Artigo 3º da Constituição”, disse o advogado.

Rombo no IPAM gira em torno de R$ 74,5 milhões

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Waldecy aponta que a solução para o problema do IPAM e de outros sistemas de Previdência própria é os municípios venderem seus ativos: “A maioria dos nossos homens públicos que estão lá no poder, falta a eles um espírito republicano, colocar o ser humano como primeira prioridade. A questão da corrupção é generalizada nesse país, é uma cultura. A solução é os municípios venderem seus ativos e recapitalizar repondo os desvios”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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