Superlotação e falta de infra-estrutura motivaram surgimento de virose em presos
Diante do eminente risco de contaminações e rebeliões, espera-se que o presídio regional de Cajazeiras, venha a ser inaugurado após mais de 8 anos de sua construção.
A situação da Cadeia Pública de Cajazeiras se agrava a cada dia que passa. A superlotação e a falta de infra-estrutura, são os principais motivo. Nos últimos dias foi verificado o surgimento de vários casos de gripe, fato que preocupou a direção do presídio, que solicitou da secretaria de saúde uma manhã de atendimento aos detentos para evitar a proliferação da contaminação do vírus da gripe, que felizmente foi constatado que não se trata do vírus H1N1.
A cadeia atualmente abriga 148 presos, quando a capacidade máxima comporta 50, além dos que estão em regime semi-aberto e aberto, que são mais de 100 pessoas. “A cela para as mulheres tem capacidade para 4, mas 13 presas dividem o espaço. Assim como tem cela com capacidade para 3 e tem 19 presos.
Os agentes penitenciários reclamam que todos os presidiários ficam sob a vigilância e os cuidados dos mesmos.“A gente aqui é enfermeiro, assistente social e não temos alojamento nem acompanhamento psicológico. Sem falar que falta remédio”, relatou.
A cidade de Cajazeiras já dispões de um presídio regional, construído restando apenas poucos acabamentos para que possa funcionar de forma a resolver o problema da superlotação, que hoje se encontra a cadeia pública de Cajazeiras. Falta apenas uma vontade do secretário de segurança pública Gustavo Gominho e do governador José Maranhão.
Diante do eminente risco de contaminações e rebeliões, espera-se que o presídio regional de Cajazeiras, venha a ser inaugurado após mais de 8 anos de sua construção.
JOSELITO FEITOSA
Da Redação do Diário do Sertão
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