“Não vou subir no mesmo palanque que Carlos Antonio”, dispara Léo Abreu

O prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu, respondeu as declarações do secretário de Organização do PSB, Alexandre Urquiza, sobre a sua possível saída do partido. O gestor municipal negou a mudança de partido, afirmando que a sua saída seria uma incoerência de sua parte, pois, pretende continuar com o mesmo grupo político que o apoiou nas eleições de 2004.

“Qual percepção os meus eleitores teriam se eu estivesse no mesmo palanque que o ex-prefeito Carlos Antonio e seus aliados? Não faz sentido, seria uma incoerência da minha parte”, disparou Léo Abreu.

Traição?
Sobre o seu rompimento com o deputado Jeová Campos, Léo Abreu declarou que não quer polemizar com o parlamentar, e ressaltou ainda: “o meu desejo é que ele obtenha sucesso em sua candidatura”.

O gestor cajazeirense destacou que o deputado petista “sempre disse que era candidato a deputado federal, e se não fosse federal não se candidataria a nada no pleito de 2010, daí surgiu a candidatura de Vituriano Abreu à estadual, resultado do vazio deixado pelo próprio Jeová”, detonou.

De acordo com o chefe do executivo municipal, o deputado Jeová não conseguiu o apoio de várias lideranças políticas da região, que não manifestaram qualquer interesse político em sua candidatura à deputado federal, e se sentindo recolhido, desistiu do pleito.

“Unidos”
“Eu e Jeová temos um projeto político comum muito forte ainda, que é a eleição em nível de governo do Estado, conquistamos uma base de aliança política não somente em Cajazeiras, como em outras cidades da região, e queremos lidar com isso da melhor forma possível, para que ambos sejam eleitos, e até José Aldemir, que não é da nossa base política, mas quanto mais representantes a nossa região tiver, melhor vai ser”, concluiu.

Escute a entrevista:

LIDIANE ABREU E RAQUEL ALEXANDRE
Da Redação do Diário do Sertão

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