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Presidente do sindicato de Cajazeiras denuncia bancos por trabalho escravo

Nelson disse que as fiscalizações foram realizadas com rigidez e mesmo sendo autuados e multados, os bancos continuam explorando os funcionários.

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11/11/2010 às 16h57

O presidente do sindicato dos bancários de Cajazeiras, Nelson Soares da Silva, denunciou à nossa reportagem nessa quinta-feira (11), a exploração dos funcionários que trabalham na agências financeiras da cidade. Ele foi enfático, ao afirmar que os gerentes dos bancos estão submetendo os funcionários a um regime de trabalho semelhante ao escravo.

De acordo com Nelson, o Ministério do Trabalho e Emprego realiza as fiscalizações com rigidez e seriedade, mas o problema persiste, pois quando os fiscais do órgão chegam às agências, os vigilantes são orientados pelos gerentes para informar que não existe niguém trabalhando, além da jornada normal de 8 horas.

"Os funcionários são escondidos dentro dos banheiros para que os fiscais do MTE não os flagre trabalhando até 8 horas da noite. Essa prática se constitui numa relação trabalhista semelhante ao escravismo", disparou Nelson.

Segundo o presidente do sindicato, o MTE mesmo autuando e multando os bancos o problema continua, e as agências não respeitam a jornada estabelecida pela lei.

Reunião
Nelson disse que foi informado por um representante da Empresa de Vigilância Nordestede, que já foi realizada uma reunião com os gerentes dos bancos, inclusive formalizando um pedido para que o trabalho dos funcionários não perdure até altas horas como vem ocorrendo. 

“Com o objetivo de por fim a esta prática abusiva, solicito ao MTE que na próxima fiscalização nos procure, pois somos conhecedores dos horários em que esta prática é utilizada pelos bancos”, finalizou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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