ASSISTA: Vídeo de Bolsonaro discursando em maçonaria viraliza e gera reações entre evangélicos
Em 2017, pastor Silas Malafaia, considerado o líder evangélico de maior influência no atual governo, havia dito que não faz parte de "sociedade secreta" que "anda em trevas"
Conquistar apoio dos evangélicos nas eleições tem se tornado estratégia cada vez mais crucial na opinião dos articuladores de campanhas e cientistas políticos. Na busca por esse apoio, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sai na frente do seu adversário, Lula (PT).
Cientistas políticos e sociólogos avaliam que ao menos três fatores já explicam por que Bolsonaro carrega os evangélicos para seu lado. Primeiro, o atual presidente é ligado diretamente a alguns dos principais líderes evangélicos do país que captam votos para ele. Segundo, o bolsonarismo têm pautas conservadoras defendidas pela comunidade evangélica. Terceiro, Lula e a esquerda são vítimas de diversas fake news em sites e redes sociais que vão desde o suposto ‘kit gay’ em 2018 até o suposto fechamento de igrejas, boatos que já foram desmentidos.
Nessa batalha pelo apoio dos evangélicos, um vídeo de Bolsonaro em uma maçonaria viralizou nas redes sociais, na manhã desta terça-feira (4). No vídeo, o presidente conversa com membros maçons e repete o discurso de uma suposta ameaça comunista no país.
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Embora não se tenha certeza da data em que o vídeo foi gravado, a fala de Bolsonaro dá indícios de que ele ainda estava no cargo de deputado federal. “Não estou como candidato a nada. Há dois anos e meio, resolvi andar pelo Brasil. Resolvi sair da zona de conforto que é o contato parlamentar, que é quase como estar no paraíso, para quem não tem responsabilidade”.
O vídeo repercutiu mal entre alguns evangélicos que consideram a maçonaria uma seita não cristã. Outros acham que ela foi criada para “combater a igreja católica (antes do protestantismo)” e que “é estritamente proibido para a igreja, tanto romana, quanto protestante, fazer parte da sociedade maçônica”, como escreveu um internauta no Twitter.
Na carona do vídeo de Bolsonaro, os eleitores de oposição ao presidente também resgataram um vídeo de 2017 em que o pastor Silas Malafaia, considerado o líder evangélico de maior influência no atual governo, nega ser maçom porque, segundo ele, não faz parte de “sociedade secreta” que “anda em trevas”.
Vídeo de Silas Malafaia
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