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VÍDEO: Papa Francisco autoriza processo de beatificação de Padre Cícero; devotos festejam durante missa

A informação foi anunciada pelo bispo da Diocese do Crato-CE, durante missa em Juazeiro do Norte, e recebida com clima de festa por centenas de fiéis católicos

Por Ceará 1

20/08/2022 às 13h31 • atualizado em 20/08/2022 às 13h42

O processo de beatificação do padre Cícero Romão Batista na Igreja Católica Apostólica Romana foi autorizado pelo Vaticano, através de carta do papa Francisco enviada à Diocese do Crato, no Ceará.

A informação foi anunciada pelo bispo Dom Magnus Henrique Lopes durante missa realizada na manhã deste sábado (20), no Largo Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte. A notícia foi recebida com clima de festa por centenas de fiéis na missa.

“Queridos filhos e filhas da Diocese do Crato, romeiros de todo Brasil, é com grande alegria que eu vos comunico nesta manhã histórica que recebemos oficialmente da Santa Sé, por determinação do santo padre, o papa Francisco, uma carta do dicastério para a causa dos santos, datada do dia 24 de junho de 2022. Recebemos a autorização para a abertura do processo de beatificação do padre Cícero Romão Batista, que a partir de agora receberá o título de servo de Deus”, disse o bispo Dom Magnus Henrique Lopes.

Estátua de Padre Cícero, no Horto, em Juazeiro do Norte (Foto: Gustavo Pellizzon/SVM)

Em 2015, o Vaticano atendeu ao pedido do bispo Dom Fernando Panico e reconciliou o padre Cícero com a Igreja Católica, não havendo mais impeditivos para a abertura do processo de beatificação do padre cearense que há décadas é considerado santo pelos seus devotos.

Para concluir a beatificação, o Vaticano faz um levantamento da biografia do candidato para verificar se há algum fator que possa impedir o processo. Se nada for encontrado, a igreja emite o Nihil Obstat (nenhum impeditivo), um documento formal, redigido em latim e dirigido ao bispo indicando que pode haver continuidade do processo.

Padre Cícero morreu em 1934 rompido com o Vaticano por envolvimento com a política e pelo polêmico “milagre da hóstia”, em que, segundo a crença popular, uma hóstia dada pelo padre virou sangue na boca de uma beata. A Igreja Católica considerou o caso uma interpretação equivocada e por isso ele foi afastado.

CEARÁ 1

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