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Mulher tenta provar que está viva após ser declarada “morta” ao pedir auxílio emergencial do governo

Dona Vilma teve certidão de óbito expedida em seu nome e outra mulher foi enterrada como se fosse ela

Por Jocivan Pinheiro

14/05/2022 às 13h47 • atualizado em 14/05/2022 às 13h51

Dona Vilma foi registrada como “morta” e luta para recuperar direitos (Foto: Reprodução/WhatsApp)

A dona de casa Vilma Maria de Santana Marques da Silva, de 56 anos, que reside em Olinda-PE, deu início a uma batalha judicial para provar que ela está viva.

Dona Vilma teve uma certidão de óbito expedida em seu nome e outra mulher foi enterrada como se fosse ela. Seu CPF foi cancelado e o marido ficou “viúvo”. Nessa situação surgiram problemas financeiros, mas a dona de casa, que está desempregada, não consegue reaver seus direitos para solicitar benefícios sociais.

A Polícia Civil informou que está investigando uma possível fraude no documento. A Justiça, por sua vez, disse que foi negado o pedido para o cancelamento da certidão de óbito e que o processo está em fase de “contestação”.

Enquanto isso, a mulher conta com a ajuda de uma advogada para tentar resolver o caso. “Estou viva e sei que não fiz nada de errado”, disse dona Vilma, ao G1 PE.

Em 2020, ao tentar se cadastrar para receber auxílio emergencial do Governo Federal durante a pandemia. dona Vilma descobriu que uma certidão de óbito em seu nome havia sido expedida em 1º de abril de 2018.

Quando ela tentou pedir o auxílio, descobriu que já estava “morta” há quase dois anos. Apesar de 1º de abril ser popularmente conhecido como ‘dia da mentira’, essa história é verdade. “Me chamam de morta-viva, mas não ligo. Não fiz nada para merecer isso”, desabafou.

Certidão de óbito em nome de dona Vilma (Foto: Reprodução/WhatsApp)

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