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VÍDEO: Zé Aldemir chama de ‘cegos’ e ‘mal-agradecidos’ servidores da saúde com salários atrasados

O alvo principal da resposta do prefeito é o agente comunitário de saúde Cícero Rolim, conhecido como Cícero das Lajes, que cobrou o pagamento dos salários

Por Jocivan Pinheiro

15/12/2021 às 18h34 • atualizado em 20/12/2021 às 23h09

Ao participar de um programa de rádio nesta quarta-feira (15), o prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (PP), chamou de ‘cegos’ e ‘mal-agradecidos’ alguns servidores públicos municipais da Saúde que estão cobrando os salários atrasados de novembro.

O alvo principal da resposta do prefeito é o agente comunitário de saúde Cícero Rolim das Chagas, conhecido como Cícero das Lajes, que cobrou o pagamento dos salários nesta terça.

“Ele [Cícero] procura chifre em cabeça de cavalo pra ficar mentindo, pra ficar criando confusão, pra atender a dois ou três mal-agradecidos e ainda diz que o prefeito de Cajazeiras não fez absolutamente nada no município. Só um cego que não vê. Naturalmente ele está cego, que não vê as coisas que estão sendo realizadas em Cajazeiras”, respondeu o prefeito Zé Aldemir.

Agente de saúde indignado

No programa Olho Vivo desta quarta, na TV Diário do Sertão, Cícero das Lajes voltou a falar sobre o assunto e rebateu as declarações do prefeito.

“Infelizmente é o presente de Natal que estamos recebendo após uma crise de Covid-19 que nós enfrentamos desde o início. A notícia que se tem é nada, porque o prefeito termina de dizer que a saúde está em colapso. Se está em colapso, é fechar as portas da secretaria e entregar ao Ministério Público”.


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Zé Aldemir, prefeito de Cajazeiras (Foto: Divulgação)

Zé Aldemir negou que haja descaso na saúde, reiterou que os servidores receberam o 13º salário e disse que está tentando providenciar o pagamento de novembro para não acumular atrasos.

SINFUNC

A presidenta do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Cajazeiras (SINFUMC), Elinete Lourenço, disse nesta terça que “se até segunda-feira não se concluir o pagamento do mês de novembro, nós vamos fazer uma assembleia e decidir por paralisação ou greve”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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