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VÍDEO: Grupo da Central de Transplantes da PB inicia Campanha no Sertão e fala ao Balanço Diário

Na Paraíba, o programa iniciou pelo Sertão, especificamente em Cajazeiras. Conforme a equipe, nos próximos dias se estenderá às outras cidades da região

Por Luiz Adriano

21/09/2021 às 19h58 • atualizado em 21/09/2021 às 20h06

O Grupo da Central Estadual de Transplantes da Paraíba, esteve no programa Balanço Diário na edição desta segunda-feira (20) e destacaram a Campanha de incentivo a um ato voluntário que pode salvar vidas e transformar a dor em recomeço. Assim é a doação de órgãos, tema debatido pela campanha “Setembro Verde”.

Como forma de sensibilizar a população e incentivar a doação de órgãos, no próximo dia 27 de setembro é lembrado como o Dia Internacional da Doação de Órgãos.

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Estiveram nos estúdios do Balanço Diário, o enfermeiro Sérgio Ferreira, Rafaela Carvalho – enfermeira e diretora da Central, e a psicóloga Rita Calado.

Na Paraíba, o programa iniciou pelo Sertão, especificamente em Cajazeiras. Conforme a equipe, nos próximos dias se estenderá às outras cidades da região. Rafaela Carvalho, ela que é enfermeira e diretora da Central de Transplantes, disse que a Paraíba tem sido destaque nacional em transplantes e enfatizou o objetivo da vinda ao Sertão.

“Hoje a Central de Transplantes é reconhecida no Brasil inteiro como o estado que mais se desenvolveu em 2019 em relação a transplantes de órgãos; em 2020 nós fomos reconhecidos como o estado que mais promoveu doações de órgãos… a nossa vinda ao Sertão é justamente para esclarecer às pessoas, à sociedade, à população, de que nós temos condições de tá trazendo esse processo de trabalho tão complexo para o Sertão”, ressaltou.

A proposta da Central Estadual de Transplantes na Paraíba, é promover ações com o objetivo de esclarecer e sensibilizar profissionais de saúde e a população quanto ao processo de doação e transplante de órgãos.

Rafaela Carvalho ressaltou que é importante manifestar em vida o desejo de ser doador. “O transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação, e para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo de ser doador e deixar claro que eles, seus familiares, devem autorizar a doação de órgãos”, explicou.

DOAÇÕES

As doações ocorrem quando há morte cerebral e perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida, como a perda da consciência e da capacidade de respirar. As pessoas podem ser potenciais doadoras de córneas, rins, fígado, coração, pulmão e pâncreas, entre outros órgãos e tecidos, que são retirados e utilizados para transplante. Ou seja: um único doador pode salvar cerca de oito vidas. Também é possível ser doador em vida, sem comprometer a saúde. Nesses casos, a pessoa doa tecidos, rim e medula óssea. Ocasionalmente, também é possível doar parte do fígado ou do pulmão.

LEGISLAÇÃO

A autorização para doação de órgãos, de acordo com a legislação brasileira, deve ser realizada por um parente de primeiro ou segundo grau, sendo pai ou mãe, filhos, avós, netos ou cônjuges.

Segundo a coordenadora de enfermagem do Núcleo de Captação de Órgãos de Campina Grande, Juliana Alves, a negativa familiar ainda é o principal motivo para não doação. “Muitos declinam do processo por crenças em informações desencontradas ou mesmo pela falta de informação adequada”, diz. Para ela, o principal objetivo do “Setembro Verde” é esclarecer e incentivar as pessoas a manifestarem para seus familiares a intenção de ser doador.

Dados – De janeiro a agosto de 2021, foram realizados 156 transplantes de órgãos e tecidos na Paraíba, sendo 137 transplantes de córneas, dois de coração, nove de rins e oito de fígado. A fila de espera tem 334 pessoas aguardando por uma córnea, quatro esperando por um coração, oito aguardam um fígado e 181 pessoas esperam um transplante renal.

DIÁRIO DO SERTÃO

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