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VÍDEO: Vereador visita lixão de Cajazeiras, denuncia crime e diz que vai acionar Ministério Público

Montanhas de lixo se acumulam em um enorme terreno na zona rual do município. Fumaça, mau cheiro, insetos e animais são um risco constante para a população

Por Jocivan Pinheiro

04/08/2020 às 13h00 • atualizado em 04/08/2020 às 13h09

A reportagem do programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, acompanhou o vereador Moacir Menezes (Cidadania) em uma visita ao lixão de Cajazeiras e constatou que a administração municipal não tomou providências para dar um destino ambientalmente adequado aos resíduos sólidos da cidade e acabar de uma vez por todas com o acúmulo de lixo no local.

Montanhas de lixo se acumulam em enorme terreno na zona rual da cidade. Fumaça, mau cheiro, insetos e animais são risco constante à população, sobretudo aos moradores de sítios nas proximidades.

Recentemente, uma moradora do sítio Capoeiras Sul participou do programa Balanço Diário para reclamar da situação no lixão de Cajazeiras. Segundo ela, quando chove o odor do lixo molhado fica insuportável e causa problemas de saúde, sobretudo em crianças e idosos.

VEJA TAMBÉM: MPPB pede fim de punição para 8 prefeitos que acabaram com lixões

Vereador Moacir Menezes no lixão de Cajazeiras

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) já apresentou petições ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) requerendo a rescisão do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) firmado com nove prefeitos da 1ª microrregião do estado que não resolveram a situação dos lixões de seus municípios. Por outro lado, o MPPB requereu a extinção da punibilidade aos gestores que passaram a dar destinação ambientalmente adequada aos resíduos sólidos produzidos nas suas cidades, fechando os depósitos de lixo a céu aberto.

Em Cajazeiras, o vereador Moacir Menezes disse que vai novamente acionar o Ministério Público para agir, pois, segundo ele, a área onde o lixo é colocado deveria ser de proteção ambiental.

Outro lado

No programa Olho Vivo, a secretária de Meio Ambiente de Cajazeiras, Brankinha Abreu, disse que o vereador deve oficializar a denúncia de suposto crime ambiental para que, aí sim, o município possa averiguar se a área é particular ou oficialmente protegida por órgãos de defesa do meio ambiente.

DIÁRIO DO SERTÃO

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