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VÍDEO: Ex-ministro da Justiça afirma que Lula é inocente e defende anulação da sentença pelo STF

Segundo o ex-ministro, a inocência de Lula pode ser provada pelas mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil

Por Rita Veras

16/10/2019 às 18h00

O advogado e ex-ministro da Justiça durante o governo de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, afirmou para a TV Diário do Sertão, durante o III Encontro Nacional da Advocacia do Sertão, em Cajazeiras, que Lula é inocente e a prisão dele é injusta, uma vez que, segundo ele, é fundamentada em uma sentença cujo processo se caracteriza pela ausência de provas. “Basta alguém ler o processo e verificar que não há provas. Lula é inocente e o processo é forçado”, declarou Cardozo.

Segundo o ex-ministro, a inocência de Lula pode ser provada pelas mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil, nas quais o então juiz Sérgio Moro, que na época conduziu os processos da Operação Lava Jato, se comunica com o procurador da República Deltan Dallagnol. Para Eduardo Cardozo, isso compromete a imparcialidade da justiça, princípio essencial para a validade de um processo.

“Juízes agindo de forma parcial, promotores querendo condenar por meio do envolvimento da opinião pública, ou seja, algo deplorável o que tem sido revelado pelo Intercept”, lamentou o jurista.

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Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Michel Filho / Agência O Globo

Por essa razão, Cardozo defende a anulação ou possível revisão da sentença condenatória de Lula pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Foi uma sentença injusta e indevida baseada no desvio de poder. Lula já estava condenado desde o início do processo”, destacou o ex-ministro.

Ele ressaltou ainda que a prisão de Lula, bem como o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, são parte de uma artimanha política elaborada com a finalidade de derrubar um governo. Segundo ele, a democracia já cobrou a pena devida por quem agiu contra ela.

“Os principais atores do impeachment de Dilma já sofreram as conseqüências: foram presos, estão banidos da vida política”, frisou Cardozo.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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