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VÍDEO: Sindicalista diz que decisão do presidente do TJPB de remover oficiais de justiça é ‘autoritária’

Para Diarley Johnson, a medida não leva em consideração a vida pessoal dos profissionais

Por Jocivan Pinheiro

07/10/2019 às 15h49 • atualizado em 07/10/2019 às 15h53

Para o diretor de mobilização do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (SINDOJUS-PB), Diarley Johnson, a decisão do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, de redistribuir os oficiais de justiça nas comarcas do estado, é ‘autoritária’ e não leva em consideração a vida pessoal dos profissionais.

O presidente do TJPB baixou o Ato nº 55 em julho deste ano, no Diário da Justiça, instituindo critérios e procedimentos para viabilizar a distribuição proporcional e equânime de oficiais de justiça lotados nas Centrais de Mandados e Distribuição do Estado da Paraíba. A medida desagradou o SINDOJUS-PB, que defende a realização de concurso público.

“O presidente, de forma autoritária, resolveu remover 23 oficiais de justiça de uma hora para outra, não levando em consideração o impacto nas famílias, nos oficiais de justiça, a mudança de toda uma vida que eles já vinham tendo e, ao final, não vai trazer o benefício que se espera porque ele cobre um santo e descobre outro”, disse Diarley Johnson.

De acordo com o Tribunal, a medida levou em consideração a situação das várias Centrais de Mandados e Distribuição, muitas das quais sem número minimamente razoável para a execução de seus serviços, apesar de o Tribunal possuir, em seus quadros, mais de 800 oficiais de justiça.

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Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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