header top bar

section content

VÍDEO: Açude Grande de Cajazeiras sangra pela primeira vez em 2019 e traz esperança para a população

A chuva que banhou a cidade na noite do domingo e madrugada desta segunda foi de aproximadamente 50 mm³, suficiente para o açude começar a transbordar

Por Jocivan Pinheiro

25/03/2019 às 14h10

Depois de um período seco onde o Sertão nordestino enfrentou a estiagem, nesta segunda-feira a cidade de Cajazeiras acordou com uma boa notícia: o açude Epitácio Pessoa, conhecido historicamente como Açude Grande, teve sua primeira sangria do ano.

A chuva que banhou a terra do Padre Rolim na noite do domingo e madrugada desta segunda foi de aproximadamente 50 milímetros, suficiente para o Açude Grande começar a transbordar. O acumulado do ano até agora é de 517mm³.

Muitos curiosos foram admirar de perto o ponto turístico e ficavam olhando atentamente a água descendo no canal. Esse foi o segundo ano consecutivo em que o Açude Grande sangra. Em 2018, o manancial sangrou no mês de abril.

VEJA TAMBÉM: Chuvas no Sertão da Paraíba poderão encher barreiros, mas recarga de grandes açudes será pouca, prevê meteorologista

Populares observam primeira sangria do Açude Grande de Cajazeiras em 2019

Campanha

Em janeiro deste ano, membros do Fórum Açude Grande entregaram no Ministério Público de Cajazeiras um documento assinado por populares e representantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada que pede auxílio na proteção, revitalização e delimitação do açude.

A promotora do Meio Ambiente, Fabiana Pereira, recebeu o documento das mãos de dona Maria Auxiliadora da Silva, de 76 anos, mais conhecida como “Maria Preta”, que na infância tomava banho no açude quando o manancial não era poluído.

Ao longo dos anos, o açude tem sofrido com assoreamento e construções irregulares próximas de suas margens: “Esse documento visa exatamente barrar de imediato as invasões, os aterramentos que estão acontecendo, as construções indevidas, porque esse açude é patrimônio nosso, a gente tem que salvar esse patrimônio”, frisou o advogado Júnior Terra.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: