Fogo de grandes proporções atinge 3 cidades do Sertão e já dura uma semana; 4ª cidade pode ser atingida
O incêndio atingiu cerca de 2 mil hectares e, devido às condições desfavoráveis, pode se espalhar para o quarto município afetado.
Um incêndio iniciado na Serra da Borracha, entre Itaporanga e São José de Caiana, Sertão da Paraíba já dura uma semana e atingiu três municípios. O Corpo de Bombeiros continua nesta quinta-feira (22) tentando apagar o incêndio, mas o foco é de difícil acesso.
O tenente-coronel Saulo Alves Laurentino, do Corpo de Bombeiros, informou ao Portal G1 que as chamas seguem sem controle na zona rural da região de Itaporanga e São José de Caiana, embora um dos focos no sítio do município de Diamante foi apagado nessa quarta-feira (21).
O incêndio atingiu cerca de 2 mil hectares e, devido às condições desfavoráveis, pode se espalhar para Ibiara, que seria o quarto município afetado. Ainda de acordo com o tenente-coronel Saulo, o Corpo de Bombeiros só foi acionado no sábado (17), quando teve início o trabalho de controle do fogo na cidade de Itaporanga.
Ele explicou que as condições climáticas, como alta temperatura e baixa umidade relativa do ar, além da topografia da região, com muitas serras, prejudicam o trabalho de combate às chamas. O tenente-coronel destacou o incêndio, que tem vários focos, segue com chamas altas e está temporariamente fora de controle.
“Estou assumindo a operação nesta quinta-feira, mas sei que o Corpo de Bombeiros está trabalhando há seis dias, apesar das dificuldades climáticas e de acesso, para evitar que ele se alastre para outras propriedades e até mesmo outros municípios”, comentou.
Existe uma preocupação por parte dos bombeiros para evitar que as chamas cheguem às regiões urbanizadas das cidades afetadas com o fogo ou destruam residências. “Até o momento não fomos reportados de casos de feridos ou de imóveis destruídos, apenas de perda de animal”, relatou o tenente-coronel.
No local trabalham 27 bombeiros com a ajuda de quatro caminhões de transporte de pessoal e de combate ao fogo. De acordo com o tenente-coronel Saulo, ainda é impreciso definir o local onde o fogo teve início, mas a princípio a causa de incêndio foi a queima agrícola manejada por algum agricultor da região.
DIÁRIO DO SERTÃO com vídeo do G1
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