VÍDEO: Cajazeirenses opinam sobre lei que ‘obriga’ pedestre a fazer sinal antes de atravessar a faixa
O objetivo, de acordo com o autor do Projeto de Lei, é aumentar a segurança das pessoas que atravessam as ruas usando as faixas de pedestres em todo o país
Assim como já acontece em Brasília-DF desde o fim da década de 1990, o restante do Brasil poderá adotar o Projeto de Lei 7556/17, do deputado Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que versa sobre o dever do cidadão de acenar com a mão para o motorista antes de atravessar a faixa de pedestres.
A Comissão de Viação e Transportes aprovou a proposta que inclui no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) a necessidade do pedestre de fazer gesto com o braço indicando a intenção de atravessar a pista e aguardar a parada dos veículos.
O objetivo, de acordo com o autor do projeto, é aumentar a segurança das pessoas que atravessam as ruas usando as faixas de pedestres.
Em Cajazeiras, pedestres e motoristas concordam com a lei. A assistente social Fátima Maciel observa que a maioria dos motoristas estão respeitando os pedestres na faixa.
“A gente ainda vê alguns desrespeitos, mas a grande maioria já cumpre essa lei. As pessoas têm que entender que agora elas estão de carro, mas daqui a pouco podem estar a pé. Tem que ver que o pedestre é a parte fraca no trânsito.”
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Já Frank Formiga, da Associação dos Ciclistas de Cajazeiras, diz que as leis de trânsito exercem pouca influência no comportamento dos motoristas, mas ele espera que com esta seja diferente.
“A gente vê tanta lei de trânsito e campanhas, mas não vê a prática dos motoristas, então que a lei possa entrar em vigor. Aquele que está sendo um motorista hoje, é um pedestre lá na frente. Que a lei possa valer a pena e que os motoristas possam se conscientizar dos deveres e cumpri-los.”
Seu Devan, que trabalha como taxista, garante que sempre para na faixa: “Esse é o papel de todo motorista. Todo cidadão tem que parar na faixa de pedestres para o pedestre passar. A gente tem que ter muito cuidado com o pedestre. Parar, chamar para ele passar e depois continuar.”
DIÁRIO DO SERTÃO
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