Apenas em 2017, cinco vídeos íntimos de jovens do sertão foram divulgados nas redes sociais
As cidades do sertão que mais tiveram destaque nessa prática foram a de Sousa e Cajazeiras.
O número de casos de vídeos e fotos íntimas que caem na internet vem crescendo assustadoramente em todo o país. Devido a rapidez, essa prática vem se tornando cada dia mais comum.
Somente nesse ano de 2017, no Sertão da Paraíba, foram divulgadas cinco vídeos de momentos íntimos entre os sertanejos, que viralizaram nas redes sociais e viraram notícias nos sites da região.
As cidades do sertão que mais tiveram destaque nessa prática foram a de Sousa e Cajazeiras.
Não é só no sertão que essa prática vem crescendo. O fato mais recente foi registrado no Agreste da Paraíba, na cidade de Montadas, onde um parlamentar divulgou sem querer um vídeo de poucos segundos onde estaria se masturbando dentro de um banheiro de uma escola.
A notícia percorreu não só o estado, mas foi noticiada por diversos sites nacionais.
DIVULGAÇÃO É CRIME
O compartilhamento de material desse tipo, como fotos ou vídeos íntimos, pode ser classificado como difamação (imputar fato ofensivo à reputação) ou injúria (ofender a dignidade ou decoro), segundo os artigos 139 e 140 do Código Penal.
Lei de Crimes da Internet, também conhecida como “Lei Carolina Dieckmann”: sancionada em dezembro de 2012, pune com prisão quem comete crimes digitais e serve como base jurídica para punir quem divulga informações pessoais sem consentimento.
A divulgação de imagens e vídeos de nudez ocorre também com o consentimento da produção do material, porém sem a autorização de divulgá-lo na internet. Quando isso acontece, essa prática é conhecida como ‘pornografia de vingança’ ou ‘sexting’. Em casos extremos após o vazamento de imagens íntimas seguidas de ‘cyberbullying’ já existem registros de suicídios cometidos pelas vítimas devido a exposição vexatória.
DIÁRIO DO SERTÃO
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