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Grandes açudes do semiárido só terão boa recarga em 2018; Sousa e Cajazeiras terão chuvas do caju

Sousa e Cajazeiras deverão ter a "chuva do caju" entre o final de outubro e durante o mês de novembro, afirma Rodrigo Limeira

Por Campelo Sousa

17/10/2017 às 08h55

Açude de São Gonçalo está com menos de 13% de sua capacidade total (Foto: Diário do Sertão)

A previsão do físico, meteorologista e mestre em Meteorologia Rodrigo Cézar Limeira, que apontava para o retorno do fenômeno La Niña bem no final de 2017 deve se confirmar. No entanto, a intensidade do fenômeno deverá ser fraca, algo que não é positivo para o semiárido da Paraíba.

Com quase todos os grandes açudes secos, ou quase secos atualmente, a esperança era de uma grande estação chuvosa em 2018 no interior da Paraíba, com a La Niña tendendo a ser fraca e se formando bem no final de 2017 ou início de 2018, a expectativa não é de muita chuva para o próximo ano no Cariri, Sertão e Alto-sertão da Paraíba.

A Perspectiva climática até o dia 31 de dezembro de 2017 apontada pelo físico e meteorologista Rodrigo Cézar Limeira é a seguinte:

Patos deverá terminar 2017 com pouca ou nenhuma chuva;

Sousa e Cajazeiras deverão ter a “chuva do caju” entre o final de outubro e durante o mês de novembro, e em dezembro deverão ter registros de chuvas mas não em grande quantidade;

Pombal também deverá terminar 2017 com pouca ou nenhuma chuva.

Os grandes reservatórios que abastecem essas cidades deverão ter recarga de água significativa só a partir de fevereiro de 2018. Sendo que a previsão feita pelo estudioso em março de 2017, de que o Complexo Coremas-Mãe d’ Água estaria seco no final de 2017 vai se confirmar, como os dois mananciais praticamente sem água após o mês de dezembro.

DIÁRIO DO SERTÃO

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