SERÁ O ÚLTIMO?: Promotor critica alterações no trânsito de Cajazeiras devido ao carnaval, diz que foi pego de surpresa e pretende mudar a festa para local permanente: “Desde quarta-feira que a vida está tumultuada” – OUÇA!

As alterações que a prefeitura teve que realizar no trânsito do Centro de Cajazeiras devido à estrutura montada para o carnaval não agradaram os motoristas e deixaram algumas autoridades públicas preocupadas. A instalação do palco principal obrigou a SCTrans a fechar totalmente o acesso à avenida Coronel Juvêncio Carneiro, uma das principais vias do Centro e onde foi montado o corredor da folia. Consequentemente, o órgão fez outros desvios de rota e o resultado foi um fluxo mais lento e, muitas vezes, caótico no Centro.

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Em entrevista a uma emissora de rádio, o promotor público Lean Xerez admitiu que não concorda com as alterações e disse ter ficado surpreso com as medidas da SCTrans, pois, segundo ele, houve uma reunião com o Ministério Público e nela representantes da prefeitura teriam garantido que só haveria mudanças no trânsito horas ates de começar a festa.

“Na reunião me foi garantido que não haveria alteração na questão do trânsito, exceto na hora que antecedesse, tipo 5 horas da tarde. Eu não previa que ia acontecer essa situação que aconteceu. Desde quarta-feira que a vida está tumultuada ali”, declarou o promotor.

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Lean Xerez revelou ainda que ficou preocupado com a mudança de local do carnaval por dois motivos básicos: as alterações no trânsito que poderiam “afetar o dia a dia da cidade” e o tamanho da avenida Coronel Juvêncio Carneiro. Neste último caso, ele conta que, segundo medição feita pelo Corpo de Bombeiros, a avenida é maior que a pista da Agrovila, onde acontecia o carnaval até ano passado. Já em relação às mudanças no trânsito, o promotor diz que ficou surpreso.

Para o próximo ano, Lean Xerez disse que pretende definir, junto à prefeitura, um espaço permanente e único para realizar todas as festas públicas da cidade para que não se precise mais alterar o fluxo normal da vida do cidadão. “É bom que se pense, porque é um evento já consagrado, então não há essa necessidade de ficar a cada ano se discutindo”, ressaltou.

Ouça o promotor

DIÁRIO DO SERTÃO

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