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VIROU MODA: Mais um prefeito eleito da região de Cajazeiras denuncia suposto ‘roubo’ de equipamentos da prefeitura, aciona a Justiça para ter transição de governo e diz que recebeu o município em situação de caos

Novo prefeito diz que tem realizado algumas ações para amenizar a situação, mas ainda há muito o que ser feito neste primeiro ano

Por Jocivan Pinheiro

25/01/2017 às 15h36 • atualizado em 25/01/2017 às 15h40

O novo prefeito de Monte Horebe, Marcos Eron (PMDB), revelou à nossa reportagem que encontrou a prefeitura em situação de caos ao assumi-la no dia 1º de janeiro e até agora enfrenta grande dificuldade para organizar a casa, principalmente porque não houve transição de governo, segundo ele.

Entre os vários problemas na administração municipal, Eron citou infraestrutura precária, máquinas do PAC e ônibus escolares comprometidos por causa de problemas mecânicos, escolas públicas deterioradas, bloqueio de verbas da Saúde por falta de informações repassadas ao Governo Federal e FPM praticamente zerado.

VEJA TAMBÉM: Ministério da Saúde suspende recursos do município de Monte Horebe

Segundo o novo prefeito, sua gestão tem conseguido realizar algumas ações emergenciais para amenizar a situação, mas ainda há muito o que ser feito ao longo desse primeiro ano.

– Nós estamos fazendo uma projeção de despesas diante das circunstâncias em que pegamos o município: cheio de lixo, as ruas escuras, muitos buracos, precisando de limpeza em várias áreas, até mesmo no nosso reservatório. Mas com muita cautela, conseguimos deixar as ruas limpas, eletrificar, estamos agora no processo de corte de terra, começamos algumas reformas nas escolas, nesses poucos instantes em que estamos à frente – destacou o gestor.

Marcos Eron, prefeito de Monte Horebe

Abandono e possível apropriação

Marcos Eron conta que para haver o mínimo de transição de governo, sua assessoria jurídica teve que acionar o Ministério Público. Mesmo assim, segundo ele, a ex-prefeita Claudia Dias (PSB) não teria cumprido com o acordo e abandonou a administração. Além disso, sua equipe teria descoberto que vários equipamentos pertencentes à edilidade pública não estão nas repartições. Para investigar o paradeiro, Eron pretende acionar a Justiça.

– Ela simplesmente deixou as chaves na prefeitura e queria que nós recebêssemos da forma que estava. Nós procuramos verificar a situação patrimonial, da existência de materiais juntamente com empenhos e notas, e muitas coisas não existe no município. Existe nas notas assinadas pelos secretários, mas quando chega no local, não existe.

DIÁRIO DO SERTÃO

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