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Sindicalista faz apelo para acabar com a taxa do Cadastro Rural e a burocracia nos órgãos

O CAR é uma regularização de terras obrigatória, feita através de medição, para deixar proprietário e produtor legalizados perante a Legislação

Por Jocivan Pinheiro

07/07/2016 às 16h37 • atualizado em 07/07/2016 às 16h46

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras, Rildo Soares, reclamou da burocracia que existe em torno do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e da taxa única que é cobrada para a realização do cadastro. Acompanhado da bióloga Maria das Dores Abreu, Rildo esteve no programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, nessa quinta-feira (07).

O CAR é uma regularização de terras obrigatória, feita através de medição, para deixar proprietário e produtor legalizados perante a Legislação. A medição é feita por profissionais que vêm de outros estados e por isso a taxa de pagamento é considerada alta para alguns produtores.

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Rildo reclama que há documentos demais para serem emitidos, e que a taxa deveria variar de acordo com o tamanho da propriedade e as condições financeiras do produtor.

A bióloga Maria das Dores, que é mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, atua na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente de Cajazeiras e tem um escritório que presta assessoria aos produtores rurais, explicou que toda a documentação exigida é necessária porque o processo de ‘brocagem’ das terras precisa ser fiscalizado por órgãos como a SUDEMA (Superintendência do Meio Ambiente da Paraíba) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).

Em fevereiro desse ano, o superintendente do IBAMA na Paraíba, Anselmo Castilho, veio a Cajazeiras e anunciou que o Governo Federal estaria liberando 1.500 cadastros gratuitos em 2016. No entanto, a demanda de produtores que precisam desmatar suas terras ainda é muito grande.

DIÁRIO DO SERTÃO

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