Denúncia: mal atendimento e descaso no HRC

Depois de sofrer uma queda de moto, na última quinta feira, 6, o comerciante Olímpio Rolim, de 52 anos, residente na Rua Francisco Matias Rolim, bairro Por do Sol, com muitas dores, procurou o Hospital Regional de Cajazeiras na sexta-feira, 7. Lá, Olímpio contou que foi mal atendido e desrespeitado pelo médio de plantão, Douglas Teixeira, e passou por um chá de cadeira de mais de nove horas. "No Hospital, se não chegar com a vela na mão não será atendido", denunciou.

O ortopedista solicitou uma radiografia e pouco tempo depois sumiu. Olimpio disse que o exame lhe tomou não mais que 20 minutos e quando retornou para mostrar ao médico, ele estava em uma pequena cirurgia e não mais voltou.

Sem suportar as dores, o comerciante insistiu pra que fosse atendido. A insistência terminou em discussão com os assistentes e enfermeiros do hospital. "O médico está uma arara, não atende mais ninguém, só caso de urgência", teria avisado os enfermeiros ao paciente.

Por esperar das 13h às 22h, Olímpio ficou indignado. Além dele existiam mais dez pessoas a espera do médico, especialmente uma idosa com uma acompanhante que andava de um lado para outro com um raio-X na mão.

Perguntado de que forma resolveu o seu problema, Olímpio Rolim ironiza: "Fui à farmácia, me auto mediquei e estou bem agora. O raio-X guardei para quando tiver um eclipse solar ".

Procurado pela reportagem do DIÁRIO DO SERTÃO, o diretor do Hospital Regional de Cajazeiras, Marinho Messias, preferiu se informar melhor sobre o caso para somente depois se pronunciar. 

SHARLENE DANTAS
Da redação do DIÁRIO DO SERTÃO

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