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CASO ISAAC: Mãe do bebê cardiopata clama por comida e apoio para tratamento

É cada vez pior a situação do menino José Isaac de Oliveira, de apenas três meses de idade, que sofre de grave cardiopatia congênita, inclusive já tendo sofrido princípio de parada cardíaca...

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16/07/2008 às 11h33

É cada vez pior a situação do menino José Isaac de Oliveira, de apenas três meses de idade, que sofre de grave cardiopatia congênita, inclusive já tendo sofrido princípio de parada cardíaca, e precisa ser encaminhado com urgência para centros médicos mais avançados da região para se submeter a tratamento. Há quase duas semanas a mãe da criança, a doméstica Adriana Oliveira, apela para os poderes públicos para conseguir transferi-la pelo menos para a capital João Pessoa, mas nada foi feito até agora.

Adriana sequer tem conseguido alimentar regularmente o pequeno Isaac, que por isso corre risco de vida, já que exames realizados há alguns dias na cidade de Barbalha-CE constataram que Issac não pode se submeter a nenhum processo cirúrgico por estar em estado de subnutrição. Além de apoio para a viagem, a doméstica apela também por doações de alimentos para que seu filho adquira peso necessário para ser tratado sem sofrer qualquer risco.

Pedindo Ajuda
Em entrevista à nossa reportagem, Adriana se emocionou ao falar da situação do filho. “Tudo que eu queria é dar comida pra ele, pra ele chegar ao peso dele e fazer uma cirurgia. Mas as frutas e o leite são muito caros e eu não tenho nenhum programa do governo, e o pessoal quem está me ajudando na alimentação dele. Eu gostaria de comprar o que ele está precisando, mas eu não tenho condições, aí eu fico pedindo a um e a outro.”, disse Adriana.

A equipe do Diário do Sertão esteve na casa de Adriana Oliveira e constatou que a doméstica e o filho vivem em situação precária. Precisando cuidar do pequeno Issac, ela sequer pode sair para trabalhar. O marido, por sua vez, está preso há um ano e meio. Adriana continua esperando que a Secretaria Municipal de Saúde se comprometa com as despesas do tratamento do bebê que vem sensibilizando a população cajazeirense.

Da redação do Diário do Sertão

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