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Se salários não forem pagos, sindicato de Cajazeiras fará greve na Educação

Com três meses de salários atrasados, tudo leva a crer que se a situação dos funcionários públicos municipais continuar desta forma, Elinete Lourenço, presidente do Sindicato dos Funcionários...

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15/01/2009 às 01h48

Com três meses de salários atrasados, tudo leva a crer que se a situação dos funcionários públicos municipais continuar desta forma, Elinete Lourenço (foto), presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Cajazeiras (Sinfunc), pode vir a liderar um movimento grevista na área da Educação.

Em entrevista a reportagem do Diário do Sertão, Elinete disse que se os meses de novembro e dezembro não forem negociados ainda esta semana, os professores anunciarão paralisação geral.

“Vamos tentar negociar. Se não der, não começaremos as aulas. Esta é uma forma também da gente reivindicar nossos direitos. Não é possível mais continuar. Tem muita gente comprometida com água, luz, aluguel, numa situação difícil. Então, se uma forma de reivindicar é fazer manifestação, nós iremos fazer com certeza. Não é porque Léo Abreu está aí… independentemente de quem seja. O que importa são os funcionários municipais”.

Os salários atrasados é uma herança dos últimos meses da gestão do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio de Araújo, e está dando uma tremenda dor de cabeça na nova administração municipal e na entidade que defende a classe. Além deste problema, o Sinfunc também começa a se envolver com outra questão polêmica, o concurso público vetado pelo prefeito Léo Abreu.

Segundo Elinete, apesar do Sinfunc ter que se comprometer apenas com casos que envolvam seus associados, o que não é o caso das pessoas lesadas pelo veto e que procuram sua ajuda diariamente, a entidade não pode ao mesmo tempo ficar alheia ao que vem acontecendo, e na medida do possível tenta dar sua parcela de contribuição no caso.

Da redação do Diário do Sertão

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