Deputado paraibano vai à Honduras acompanhar crise na embaixada brasileira
Nesta segunda(28), foi anunciado que um grupo de seis deputados brasileiros deve embarcar rumo a Honduras na próxima quarta-feira (30). Os parlamentares seguirão em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até El Salvador e de lá pegarão um vôo comercial até Tegucigalpa, capital hondurenha. O objetivo dos deputados é acompanhar de perto a situação da […]
Nesta segunda(28), foi anunciado que um grupo de seis deputados brasileiros deve embarcar rumo a Honduras na próxima quarta-feira (30). Os parlamentares seguirão em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até El Salvador e de lá pegarão um vôo comercial até Tegucigalpa, capital hondurenha.
O objetivo dos deputados é acompanhar de perto a situação da permanência de Zelaya na embaixada do Brasil. Eles também querem verificar a situação dos brasileiros que vivem naquele país e também dos que trabalham na embaixada brasileira.
Farão parte da missão os deputados Raul Jungmann (PPS-PE), Maurício Rands (PT-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Marcondes Gadelha (PMDB-PB), Ivan Valente (PSOL-SP) e Cláudio Cajado (DEM-BA).
Serra
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) classificou de "tremenda trapalhada" a decisão do governo brasileiro em relação a Zelaya. Segundo o jornal "O Globo", Serra disse achar que "o Itamaraty se meteu numa trapalhada que não vai ser fácil desfazer."
"Estou achando que foi uma tremenda trapalhada porque eu já fui exilado duas vezes – no Brasil e no Chile – e o que tem lá do Zelaya não é um asilo. Porque o asilo você está em território estrangeiro, precisando sair do país," disse.
Senado
O presidente do Senado, José Sarney (PMD B-AP), defendeu mais cedo a concessão de asilo a Manuel Zelaya, mas criticou a transformação da embaixada em comitê político.
“Eu acho que direito de asilo o Brasil devia dar, não podia deixar de dar, sobretudo a um homem que foi deposto em um golpe. Nós já ultrapassamos na América Latina o período dessa fase de deposição de presidentes. Mas o que está havendo agora, eu reconheço, é um certo exagero com a ocupação da embaixada, de se transformar a embaixada em um comitê político”, disse Sarney.
Defesa
Pela manhã, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que não há qualquer possibilidade de uma ação das Forças Armadas brasileiras para a resolução do impasse envolvendo a embaixada brasileira em Honduras.
"Não há nenhuma possibilidade de se pensar em movimentos armados" , afirmou Jobim, que participou da abertura da International Nuclear Atlantic Conference (Inac), no Rio. "Não podemos entrar com força num país estrangeiro. A solução é exclusivamente diplomática" , acrescentou. "Os brasileiros vão sair de lá. A questão é como isso se desenvolve", disse.
Do G1
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