header top bar

section content

Juiz explica adiamento do júri do acusado de assassinar a jovem; vítimas continuam traumatizadas

Djacir explicou as causas do adiamento do júri. Já as vítimas afirmam que adiamento foi uma falta de respeito com as vítimas e com as famílias.

Por

02/12/2010 às 17h38

O Juiz Djacir Soares Alves se revelou surpreso com o adiamento do julgamento do motorista Pedro Herculano Leite, que é acusado de atropelar e matar a jovem Jandira Lacerda Lordão, além de ferir mais quatro jovens, na cidade de Cajazeiras, que estava agendado para o dia 1º de dezembro, e ficou designado para 1º de março de 2011.

Djacir explicou que os advogados de defesa (Osael da Costa e Rogério Bezerra) solicitaram a juntada nos autos, no dia 30 de mais uma testemunha, e a mesma não foi intimada para prestar seu depoimento. Ele informou que sem a devida intimação da testemunha não poderia dar prosseguimento ao júri popular, ficando assim, condicionado para essa nova data (1º de março de 2011).

“Eu não estava nem sabendo da juntada dessa testemunha”, frisou o juiz.

Uma das pessoas que estavam com a adolescente Jandira no momento do sinistro, Fernada Dantas, que teve uma das pernas amputadas, revelou que além da seqüela física ficaram os traumas psicológicos.

“O adiamento desse julgamento é uma falta de respeito com as vítimas e com as famílias de todas as pessoas envolvidas”. disse a jovem.

Outra vítima do acidente Jéssica Venceslau disse que ainda tem muitos traumas e cicatrizes físicas.

“Foi horrível esse adiamento, pois ele já deveria ter sido julgado e condenado”, finalizou.

DIÁRIO DO SERTÃO

Tags:
Recomendado pelo Google: