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Idoso morre após passar uma hora na fila de banco; sindicato dispara ¨Esse procon não serve de nada¨

A população de Cajazeiras cobra ação da secretária executiva do procon, que visitou a cidade recentemente e prometeu providências, mas nada resolveu.

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02/03/2011 às 15h01

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O idoso Aldenor Monteiro dos Santos, 68 anos faleceu nessa terça-feira (1º) quando aguardava atendimento na fila do Banco do Brasil, agência de Cajazeiras. De acordo com informações do presidente do Sindicato dos Bancários de Cajazeiras, Nelson Soares, O senhor Adenor já tinha reclamado da demora no atendimento, que durava cerca de uma hora e minutos depois, ele passou mal e foi a óbito.

Nelson criticou o procon de Cajazeiras e afirmou que Órgão serve apenas de cabide de emprego, pois não resolve os problemas dos consumidores. “Esse procon não serve para nada, é um cabide de emprego” disparou.

Já a usuária Maria das Dores, que estava na fila no momento do ocorrido disse indignada que coisa dessa natureza não pode acontecer e cobrou solução e atuação por parte do procon da cidade e lembrou ainda, a visita da secretária executiva do Órgão, que visitou Cajazeiras e prometeu solução para núcleo de atendimento e nada resolveu.

“Cadê a doutora que veio de João Pessoa? Ela prestou uma entrevista bonita, mas solução que é bom nada. Antes o procon tinha ao menos quem atendesse agente e agora, que nem isso tem mais”, enfatizou a cliente do BB.

Na Caixa Econômica a situação não é diferente, pois diariamente cerca 1000 pessoas chegam as 06:00 horas da manhã e ficam no sol até as 10:00 horas esperando a agência abrir para tentar sair de lá pelo menos ao meio dia. As filas são imensas chegando a dobrar o quarteirão.

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A lei municipal 1233/99, de autoria do presidente da Câmara, Marcos Barros determina 20 minutos em dias normais, para espera na fila das agências bancárias do município e 30 minutos para dias de pagamentos e vésperas de feriados prolongados.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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