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VÍDEO: Moradores registram alagamentos em ruas e casas durante chuva forte na cidade de Patos

Segundo as informações do Inmet, a primeira quinzena de janeiro será com bastante umidade e registro de chuva em praticamente toda o Nordeste

Por Jocivan Pinheiro

01/01/2024 às 16h46 • atualizado em 01/01/2024 às 16h54

Algumas cidades do Sertão paraibano se despediram de 2023 com chuva, um sinal de que a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) está correta: a primeira quinzena de janeiro será com chuva na Região Nordeste.

Em Patos, a maior cidade sertaneja, a água começou a cair por volta das 21h desse domingo (31) e durou por mais de uma hora, tempo suficiente para provocar alagamentos em ruas e transtornos em residências, como mostram imagens feitas por moradores.

Por outro lado, na zona rural a chuva foi suficiente para abastecer açudes de pequeno porte, chamados de barreiros, que antes estava praticamente secos.

No loteamento Itatiunga, Oeste da cidade, o pluviômetro registrou 100mm, segundo dados divulgados nessa segunda-feira pela EMPAER (Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária).

Previsão do tempo do Inmet (Foto: Reprodução)

Chuvas no Nordeste

Segundo as informações do Inmet, a primeira quinzena de janeiro será com bastante umidade e registro de chuva em praticamente toda o Nordeste.

Alguns dos principais sistemas meteorológicos típicos de verão, como por exemplo a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), cavado do Nordeste/Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e a formação de uma provável Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) irão contribuir para a ocorrência de pancadas de chuvas, acompanhadas de rajadas de vento na região.

Além desses sistemas, a influência da variabilidade intrasazonal (Oscilação de Madden-Jullian – OMJ) irá favorecer o aumento da umidade na Região Nordeste, contribuindo assim, com o aumento da nebulosidade e da chuva.

Apesar da possibilidade de transtornos, o sistema também irá contribuir para a recuperação da umidade no solo e das reservas hídricas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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