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VÍDEO: Atendimento antirrábico cresce na PB, e gerente da 9ª Regional detalha recomendações a serem adotadas

Manoel Telamon explica que ao ser atacado por um animal potencialmente contaminado, deve-se entrar em contato com o Centro de Zoonose do município para as medidas cabíveis

Por Priscila Tavares

25/08/2023 às 18h41 • atualizado em 25/08/2023 às 18h43

A Paraíba divulgou, nesta semana, a situação epidemiológica do atendimento antirrábico do estado. Em 2022 foram notificados 10.986 atendimentos, já em 2023, até o dia 02 de agosto, forma notificados 6.660 casos. Em um comparativo de 2022 e 2023 no mesmo período, observou-se um aumento de 10% no número de notificações.

Manoel Telamon, gerente da 9ª Regional de Saúde, em participação ao vivo no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, explicou as medidas que estão sendo adotadas pelo estado da Paraíba e falou sobre o aumento do número de notificações.

“Isso é um aumento significativo. Basicamente, no ano inteiro de 2022 e praticamente a metade do ano, a gente já vai ultrapassando esses 10%. Hoje nós estamos com 17.646 casos na Paraíba como um todo”, disse.

“É preciso que a gente frise a situação que, na sua grande maioria, esses acidentes são relacionados a espécies agressoras da canina e felino. Claro que a gente tem outros tipos de acidentes com outros animais. É preciso a gente frisar também, que a raiva é uma doença infecciosa, viral, aguda, que acomete animais mamíferos”, completou.

Ele informou que a Raiva Humana é uma doença de notificação compulsória e que é preciso ser informado a um órgão de saúde, sempre que acontecer algum acidente. Telamon falou sobre a nota emitida pelo estado da Paraíba e detalhou as recomendações listadas.

“Essa nota técnica vem para trazer algumas recomendações, tanto na profilaxia, no caso da agressão do animal potencialmente contaminado, como também recomendações para evitar essa transmissão. Evitar contato com animais estranhos, doentes, não tocar, capturar ou alimentar animais silvestres. Isso é extremamente importante, devido a gente ter essa área rural muito grande na nossa região. Evitar qualquer tipo de contato com morcegos, ter cuidados em grutas, cavernas, locais que você pode ter esse contato”, pontuou.

Ele explicou que ao ser atacado por um animal potencialmente contaminado, deve-se entrar em contato com o Centro de Zoonose do município para as medidas cabíveis.

Segundo Telamon, atualmente o estado da Paraíba possui cinco postos de referências no atendimento da administração do soro antirrábico separados por regional de saúde, que são:

  • Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa;
  • Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), em João Pessoa;
  • Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande;
  • Hospital Regional Dep. Janduhy Carneiro, em Patos;
  • Hospital Distrital Dep Manoel Goncalves de Abrantes, em Sousa.

DIÁRIO DO SERTÃO

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