VÍDEO: Mercado Público de Cajazeiras tem baixa procura por peixes, e vendedores reclamam da estrutura
Reportagem constatou inúmeras tarimbas fechadas em uma época bastante especial, e mostrou a necessidade de melhorias na estrutura do ambiente
A equipe de reportagem da TV Diário do Sertão, na manhã desta quarta-feira (13), visitou o Mercado Público da Avenida Engenheiro Carlos Pires de Sá, no Centro de Cajazeiras, para constatar como andam as vendas dos peixes no período pascal, que cresce bastante nesta semana.
Uma das principais tradições da Semana Santa para grande parte dos cristãos é a abstinência de carne, ou seja, não ingerir carne vermelha e substituí-la por outros alimentos durante esse período.
Para alguns comerciantes as vendas estão boas. Já para outros, no ano passado foi bem melhor, mas a expectativa é que na Sexta-Feira da Paixão a procura melhore.
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Alguns desses comerciantes fazem suas vendas no canteiro central da avenida, em barracas improvisadas, e aproveitam para comentar sobre a insatisfação com a atual situação do mercado público. “Falta [uma estrutura melhor], uma reforma, é preciso. Você está vendo a situação, não é?”, aponta o comerciante Josué.
A equipe constatou inúmeras tarimbas fechadas e mostrou a necessidade de melhorias na estrutura do ambiente para que os comerciantes consigam cumprir seu ofício.
“Precisa de uma melhoria pra gente trabalhar melhor e ver as coisas mais bonitas. Eu mesmo já coloquei tarimba lá fora por causa que o movimento atrapalha o povo, muitos não querem nem entrar aqui dentro. Muitas vezes já aconteceu de gente cair porque não tinha espaço”, relatou o vendedor Ildiglei.
Fator histórico
O jejum é uma tradição que surgiu na Idade Antiga e se consolidou na Idade Média, época em que carne vermelha era consumida só em banquetes nas cortes e nas residências dos nobres, por isso tornou-se símbolo de gula e foi associada ao pecado.
A Igreja, então, passou a orientar os fiéis a comerem carne à vontade antes da Quaresma – o que deu origem aos banquetes chamados “carnevale” e ao nosso carnaval – e depois se absterem de carne durante os 40 dias que antecediam a Páscoa.
DIÁRIO DO SERTÃO
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