VÍDEO: Nutricionista detalha a diferença entre intolerância a lactose e alergia a proteína do leite
Fernanda Souza falou sobre as características de cada problema que geralmente é causado em crianças. Ambos podem ser controlados por meio de dieta com restrições ao leite.
A nutricionista Fernanda Sousa da cidade de Cajazeiras, em entrevista ao programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão detalhou diferença entre a intolerância a lactose e a alergia a proteína do leite de vaca (APLV). De acordo com a profissional, como a intolerância e a alergia estão ligadas ao consumo de leite de vaca, as pessoas geralmente tem dificuldade de identificar.
A intolerância está ligada ao açúcar do leite, e o problema é gerado quando o organismo para de produzir a enzima lactase, que é responsável por digerir esse açúcar. “Na ausência da enzima a lactose permanece no organismo é fermentada e aparece os sintomas como gases, abdômen distendido, cólica, diarreia e assaduras”, explicou a nutricionista.
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De acordo com Fernanda, a intolerância a lactose é mais simples de ser tratada, pois já existem produtos sem a lactose no mercado. “Não precisa retirar o leite da alimentação, pois já existem produtos no mercado com a enzima, então para as crianças que estão sendo amamentadas a dieta prescrita para a mãe, as crianças maiores bastas introduzir produtos sem lactose”, disse.
Já a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), as crianças podem desenvolver alergias as proteínas contidas no leite, que podem causar sintomas gastrointestinais como: cólicas, diarreia, constipação, vomito, refluxo, alteração no apetite e sangue nas fezes.
Outros sintomas da APLV podem aparecer na pele, como dermatites atópicas, manchas vermelhas pelo corpo, inchaço e coceira. Também pode causar sintomas de alergia respiratória e causar pneumonia em crianças mais propensas.
O diagnóstico
Para fazer o diagnóstico da alergia a proteína do leite é avaliado todo histórico clínico e familiar do indivíduo, também são feitos exames laboratoriais, que são solicitados pelo pediatra. “Quando diagnosticado o APLV, faz a dieta de exclusão do leite e derivados. Se a criança está sendo amamentada, a dieta é feita pela mãe, mas quando a criança é maior e come leite e derivados a dieta é feita com a criança”, detalhou.
Após um tempo na dieta, o que varia para cada pessoa, a criança é novamente exposta a alimentação com leite, o chamado Teste de Provocação Oral (TPO) para verificar se está curada da APLV.
DIÁRIO DO SERTÃO
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