VÍDEO: Pai de Gefferson Moura acredita que os policiais confundiram o celular do jovem com uma arma
Na terça-feira (16), Gefferson Moura, saiu de João Pessoa para cuidar do pai que positivou para o coronavírus, em Cajazeiras e acabou morto por policiais.
Mesmo abatido pela morte do filho e também por estar com a Covid-19, Geraldo Mangelo, pai de Gefferson Moura gravou um vídeo para o programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão, exibido nessa quinta-feira (18). Nele Geraldo conta que os policiais devem ter confundido o celular do jovem com uma arma.
Na terça-feira (16), Gefferson Moura, saiu de João Pessoa para cuidar do pai que positivou para o coronavírus, em Cajazeiras, no Sertão paraibano, mas sua viagem foi interrompida, após supostos policiais de Sergipe atirarem contra ele, durante uma abordagem, na cidade de Santa Luzia. O jovem não resistiu aos ferimentos e morrem antes de receber atendimento médico.
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Seu Geraldo conta com orgulho, que o filho era o homem exemplar, além de trabalhar em um escritório de advocacia, também vendia carros em João Pessoa e Cajazeiras. “O rapaz estava vindo para me dar apoio por conta da Covid que estou acometido. Ele nunca me deu trabalho de nada”, comentou.
Mangelo acredita que os policiais abordaram Gefferson de forma errada e que teriam confundido o celular do jovem com uma arma. “Quando se tem a necessidade de dar um tiro é quando o policial está sendo ameaçado com uma arma, que não foi o caso. Gefferson foi assassinado sumariamente com sete disparos, que isso?. O que deveria está entre as pernas dele era o celular não uma arma, o celular dele estava todo sujo de sangue”, disse.
Geraldo Mangelo agradeceu e também pediu apoio da população e pediu que a justiça seja feita.
DIÁRIO DO SERTÃO
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